O secretário Estadual da Casa Civil, Bruno Dauster, afirmou, à Rádio Metrópole, que o Governo do Estado e o Sindicato dos Rodoviários já dialogaram para tentar amenizar os impactos de possíveis demissões por causa da implantação do Veículo Leve de Transporte (VLT).
“No momento em que começasse a operação. O sindicato tivesse uma cota para apresentar de possíveis motoristas ou cobradores que fossem desempregados em função de redução do número de ônibus e levá-los para que pudessem ter treinamento e se incorporarem ao sistema VLT. Isso já foi discutido”, disse durante o Jornal da Cidade – II Edição.
Na ocasião, o secretário explicou ainda que a expectativa é que o impacto seja o menor possível, e ponderou: “Isso se conseguirmos trazer novas atividades econômicas para Região Metropoliana e Salvador”. O VLT vai ligar Salvador à Ilha de São João, em Simões Filho, município da região metropolitana. A proposta é que o equipamento também chegue à estação Acesso Norte do metrô, perfazendo um total de 22 quilômetros de extensão.
Sobre o antigo Centro de Convenções, o secretário afirmou que acha improvável que a estrutura do antigo modal localizado no bairro da Boca do Rio, em Salvador, seja reaproveitada. “Tenho dúvidas como a gente poderia aproveitar. Na visita, nós vimos que houve impactos do ponto de vista estrutural, isso a partir de conversa com o estruturalista, que hoje não está vivo, e que ele disse que dificilmente poderia se aproveitar. Mas estamos contratando uma pesquisa sobre a situação estrutural daquele equipamento para a partir de uma variação da estrutura propriamente dita, dos riscos de novos desabamentos, podemos ver que destinação poderão ser dadas”, explicou.
Na oportunidade, o secretário disse também que estudos feitos por empresas estrangeiras indicam que o lugar ideal para construção do novo empreendimento seria no prédio do antigo Instituto de Cacau da Bahia, na Avenida da França, no Comércio, na Cidade Baixa. “Isso, independentemente do uso que poderemos dar para antiga estrutura que temos na Boca do Rio, é extramente importante. […] Não só revitalizaria a região na Cidade Baixa, mas você daria aos turistas um destino, a Baía de Todos os Santos”, avaliou.