Nesta quinta-feira (15), o STF retomou o julgamento da anulação das condenações de Lula. O ministro e relator Edson Fachin foi o primeiro a falar e votou para rejeitar recurso e manter anuladas as condenações de Lula.
O ministro Nunes Marques votou contra a anulação. Alexandre de Moraes acompanhou Fachin, mas em seu voto defende que processos envolvendo o ex-presidente Lula passem para a Justiça de SP, onde os casos teriam acontecido.
Em seguida, Rosa Weber e Dias Toffoli deram seus votos em favor das anulações. O ministro Gilmar Mendes antecipou seu voto e também decidiu pela anulação das ações contra Lula.
Com votos de Ricardo Lewandowski e Cármen Lúcia, o STF formou maioria para declarar que a 13ª Vara da Justiça Federal do Paraná não era competente para julgar processos de Lula.
O ministro Luís Roberto Barroso, que estava ausente na sessão, foi o oitavo voto favorável às anulações.
Marco Aurélio e Luiz Fux acompanharam o colega Nunes Marques e anunciaram voto contra. Por 8 a 3, as anulações foram mantidas e o ex-presidente Lula permanece elegível para as eleições de 2022.