Nos próximos dias 25 e 26, às 21h, a Sala Principal do Teatro Castro Alves recebe o espetáculo “Nó”, da Cia. de Dança Deborah Colker. Nos dois dias de apresentação 146 crianças e adolescentes em vulnerabilidade social da Fundac, do Neojiba e do Centro de Formação em Artes (Funceb) vão assistir ao espetáculo, com objetivo de oportunizar aos jovens dessas instituições o contato dom um espetáculo de grande porte e reconhecimento internacional, além da formação de plateia. A iniciativa é uma parceria entre as Secretarias de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS) e a Secretaria de Cultura (SecultBA), ambas do Governo do Estado, e a Cia. de Dança Deborah Colker.
O espetáculo “Nó” originalmente de 2005, volta repaginado e é um marco na trajetória da coreógrafa Deborah Colker. Há mudanças cenográficas, a trilha sonora ganha mais temas compostos por Berna Ceppas e a música “Carne e Osso”, da banda Picassos Falsos, embala um duo romântico. As modificações que Deborah realizou na coreografia são frutos de seu amadurecimento nos últimos 13 anos.
Como forma de oportunizar acesso à arte, a SecultBa e a SJDHDS se unem à para levar 146 crianças e jovens ao espetáculo. Destes, 116 são crianças e adolescentes que integram o Programa Neojiba e a Fundação da Criança e do Adolescentes (Fundac), conforme explica o secretário de Justiça Social, Carlos Martins. “São meninos e meninas em vulnerabilidade, pertencentes a comunidades carentes, ou que estão em medida socioeducativas. Muitos deles nunca tiveram a oportunidade de pisar num teatro, de ter contato com um espetáculo artístico de grande porte e com uma artista tão premiada e reconhecida internacionalmente como Deborah Colker. Certamente será um momento de muita emoção e acima de tudo, inclusão social, cidadania e justiça”, afirmou Martins.
Outros 30 jovens são integrantes do Centro de Formação em Artes da Fundação Cultura do Estado da Bahia, unidade vinculada da Secretaria de Cultura do Estado que terão a oportunidade de assistir “Nó”, na Sala Principal do TCA. Para a secretária de Cultura, Arany Santana, será o momento de esses jovens entrarem, para muitos deles pela primeira vez, num teatro e assistir a uma montagem de dança. “É outra perspectiva e olhar sobre a dança que eles terão oportunidade de ver e sentir”, afirma.
O primeiro ato começa com uma árvore no centro do palco. São 120 cordas, representando laços afetivos. Os bailarinos as soltam aos poucos, até que se assemelhem a uma floresta.
No segundo ato, a companhia dança dentro e em torno de uma grande caixa transparente criada por Gringo Cardia, diretor de cenografia. Se as cordas apontam para a natureza, a caixa evoca o mundo urbano.
Foto: Internet/site G1 Bahia