Vinte e cinco mulheres negras latino-americanas, caribenhas e diaspóricas, trajetórias corajosas de luta pela liberdade e de resistência contra o ódio racial e outras violências. Lutas ancestrais e contemporâneas, que convergem entre si na encruzilhada do enfrentamento às violações de direitos humanos, traçando uma caminhada histórica que conecta Tereza de Benguela à Elza Soares, Maria Felipa à Carolina Maria de Jesus, Sanité Belair à Luiza Bairros, e outras tantas à muitas – cada qual influenciando, por sua vez, a sua própria época, mas ecoando amplamente através dos tempos.
A Exposição ‘25 de julho, 25 mulheres: Negritudes, Circularidades e Resistências pela Liberdade’ é uma das contribuições da SJDH para os debates que envolvem as campanhas ‘Julho das Pretas’ – que coloca na centralidade do debate público as demandas, o pensamento e a militância de mulheres afrodiásporicas na luta contra o racismo e o patriarcado -, e ‘Julho Coração Azul’ – uma convocação à toda a sociedade para o fortalecimento no combate ao tráfico de pessoas. Neste encontro, destacamos a potência libertadora envolvida nas ideias e ações de cada uma das homenageadas – em nome das quais homenageamos a todas as mulheres negras da diáspora africana no mundo.