Educação, ciências humanas e exatas, tecnologia e inovação. É com essa mistura que, na terça-feira (20), estudantes da rede estadual se reuniram em Feira de Santana para a Etapa Territorial do Encontro Estudantil 2024, no Colégio Estadual de Tempo Integral. O evento, que é organizado pela Secretaria de Educação, visa selecionar projetos para a 12ª Feira de Ciências, Empreendedorismo Social e Inovação da Bahia (Feciba) e teve participação da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), reforçando o compromisso conjunto na promoção da educação científica.
A Secti marcou presença no encontro com um stand, onde promoveu atividades diversas, como conversas sobre Propriedade Intelectual, em colaboração com o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi), e experiências imersivas em realidade virtual. Essas ações buscam engajar os estudantes na ciência e tecnologia, ampliando suas perspectivas e potencializando o protagonismo estudantil. Na oportunidade, a equipe da pasta também divulgou a série de comunicação científica Bahia Faz Ciência, responsável por disseminar para a imprensa e à população os trabalhos de jovens cientistas.
Para Marcius Gomes, chefe de Gabinete da Secti, o evento reconhece o trabalho realizado pelos professores e alunos. “Esse momento é muito importante no sentido de reconhecer a transversalidade da política como um dos princípios da gestão do governador Jerônimo Rodrigues. A aproximação entre a Secti e SEC é uma agenda estratégica para o desenvolvimento da educação científica na Bahia. Com mais de 13 anos da educação científica na educação básica, neste momento celebramos com nossos professores e estudantes a melhoria de nossos indicadores, a partir dessas grandes experiências de pesquisa que servem como instrumentos para o fortalecimento da aprendizagem no ambiente das nossas escolas. Essa é a expectativa da Secti com essa parceria: fortalecer o processo de ensino-aprendizagem e gerar mais oportunidades para o mundo do trabalho”.
Segundo Viviane Gomes, gestora da seção de difusão regional do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi) na Bahia, a Propriedade Intelectual é fundamental para a proteção das ideias dos estudantes. “Daqui saem muitos projetos, muitas pesquisas realizadas pelos professores com os estudantes da rede estadual. Essas pesquisas têm um grande potencial de gerar ativos de propriedade intelectual. E esses ativos são muito importantes também para o estado da Bahia, porque isso vai gerar desenvolvimento econômico e social. Dentro desses projetos, a gente pode identificar muitas possibilidades de registros de patentes e de criação de marcas”, explica.
O intercâmbio de ideias entre os jovens que participam do encontro é um fator de entusiasmo para a estudante Bianca Silva, do Colégio Democrático Estadual Castro Alves, do município de Ipupiara. “Esse espaço é uma grande oportunidade para a juventude mostrar seu potencial na ciência e outras áreas, aprender com pessoas de diferentes escolas e conhecer novos projetos e ideias. É uma experiência muito importante para nosso crescimento”.
Fonte: Ascom/Secti