A Secretaria da Educação do Estado da Bahia (SEC) iniciou, nesta terça-feira (23), uma maratona de lives, com o objetivo de apresentar para os professores da rede estadual de ensino os Cadernos de Apoio à Aprendizagem e as trilhas que compõem os cadernos. Nas primeiras lives, disponíveis no canal do YouTube da SEC https://www.youtube.com/educacaobahia1, os educadores autores dos cadernos de linguagens dos ensinos Fundamental e Médio abordaram como o material foi elaborado e as possibilidades de uso com os estudantes. A atividade foi mediada pela professora Kátia Matheó.
A superintendente de Políticas para a Educação Básica, Manuelita Brito, falou sobre o objetivo e estrutura dos cadernos. “Os cadernos são materiais de apoio que ajudam no planejamento e, também, fortalecem tanto o trabalho pedagógico, quanto a autonomia dos estudantes. Organizamos um material que pode ser usado em ambientes on-line ou off-line. Os cadernos estão estruturados, preferencialmente, para o uso digital, com o formato vertical dos conteúdos, observando a questão da leitura e legibilidade. São materiais objetivos e que podem ser acessados por qualquer dispositivo. É importante destacar que os cadernos não substituem os livros didáticos”, explicou.
A professora Márcia Mendes falou sobre o processo de planejamento do material. “Os cadernos foram pensados a partir de nove etapas, com uma sequência de atividades, e nós planejamos à luz das competências e habilidades, que são objetos de conhecimento da Base nacional Comum Curricular (BNCC), e no nosso Documento Referencial Curricular da Bahia (DCRB). As trilhas são uma metáfora do passeio pelos diversos conhecimentos nas diferentes áreas do conhecimento”, afirmou.
O professor Jaildon Góes abordou sobre a elaboração da Trilha de Artes voltada para o 8º ano. “Foi um desafio muito grande participar deste processo e atuei na elaboração da Trilha de Artes, que faz parte da área de linguagens. O foco é a leitura de mundo, que é ler para além da palavra e da imagem. Além da leitura, temos a produção, a criação e o fazer artístico focados no processo criativo dos estudantes. Tão importante quanto também temos a historização, para garantir o processo sociocultural, que é a contextualização dos elementos e das imagens na área de artes visuais, trabalhando a ideia de pensar a imagem dentro do contexto”, comentou.
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