A Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap) realiza, na manhã desta segunda-feira (21), a megaoperação Angerona, no Conjunto Penal de Feira de Santana (CPFS), maior unidade prisional do Estado da Bahia, com cerca de 1.950 presos, distribuídos em 11 pavilhões.
As ações são integradas com os departamentos de inteligência da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), da Secretaria da Segurança Pública (SSP/BA) e do Ministério Público da Bahia (MP-BA). A Seap conta também com a parceria do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJBA), através da Corregedoria Geral de Justiça, na pessoa do desembargador e corregedor geral, Roberto Frank.
A operação recebeu o nome de Angerona em referência à deusa do silêncio, com o objetivo de cortar a possível comunicação entre criminosos intra e extramuros. Operações desse porte trazem, comprovadamente, a diminuição nos índices de criminalidade em Feira de Santana e cidades vizinhas, desarticulando o crime organizado.
Para o secretário da Seap, José Castro, o fortalecimento do sistema prisional está entre os principais resultados a serem alcançados. “De forma estratégica, preservando a integridade física e os direitos de todos os custodiados, vamos garantir o maior controle dentro do Conjunto Penal, coibindo qualquer contato dos internos com a criminalidade nas ruas”, pontuou.
A Angerona conta com a atuação de mais de 250 policiais e é coordenada pela Seap através da Superintendência de Gestão Prisional (SGP), com a atuação de Policiais Penais do Grupamento Especializado em Operações Prisionais (GEOP), Central de Monitoração Eletrônica de Pessoas (CMEP), a Coordenação de Monitoramento e Avaliação do Sistema Prisional (CMASP), além dos Policiais Penais Ordinários.
As ações contam também com a atuação do Grupo Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (GAECO/MP-BA), Companhia Independente de Polícia de Guarda de Feira de Santana (CIPG), Esquadrão de Polícia Montada de Feira de Santana, o Batalhão de Polícia de Choque (BPChq), Rondesp-Leste, Grupamento Aéreo (Graer/PMBA), Companhia Independente de Policiamento Especializado (CIPE / Leste) e equipes da Polícia Civil.
Com o desenvolvimento dessa operação de grande porte, espera-se fortalecer a segurança pública e a integridade do sistema prisional, garantindo maior controle sobre os internos e contribuindo para a redução das atividades criminosas que possam ter origem no interior das unidades prisionais.
Fonte: Ascom/Seap