A Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE) refutou as acusações do empresário Paulo de Tarso, que foi preso na Operação Ragnarok e está sendo investigado pela fraude na compra de respiradores. “As declarações dele não são verdadeiras. Acuado, ele mente”, diz a nota.
“A pasta esclarece que não participa do processo de compras de equipamentos hospitalares no Estado, mas que atua na atração de investimentos, incentivando com benefícios fiscais as empresas que, obedecendo os critérios técnicos e de legalidade, se implantam na Bahia gerando emprego e renda para os baianos”, comentou em nota ao Bahia Notícias.
A pasta esclareceu que não participa do processo de compras de equipamentos hospitalares no Estado, mas que atua na atração de investimentos, incentivando com benefícios fiscais as empresas que, obedecendo os critérios técnicos e de legalidade, se implantam na Bahia gerando emprego e renda para os baianos.
Por orientação do vice-governador e secretário titular da SDE, João Leão, nenhum superintendente da pasta recebe empresários para reuniões sem a presença de testemunhas. Procedimento que se aplica ao caso mencionado na reportagem “Ragnarok: Superintendente da SDE teria proposto superfaturamento em EPIs”, veiculada na noite desta quarta-feira (10) pelo site Bahia Notícias. Na ocasião, o superintendente Deraldo Carlos Alves se reuniu com o empresário Paulo de Tarso na presença da comitiva do empresário e da equipe técnica da SDE, ligada à área de incentivos fiscais – que institucionalmente é acionada em casos de interesse de investidores em se instalar na Bahia.
A SDE informa ainda que o secretário João Leão recebeu a comitiva da Biogeoenergy, que procurou a pasta interessada em implantar uma fábrica de respiradores e que o encontro ocorreu em uma sala com seis pessoas presentes – todas obedecendo o distanciamento de segurança contra o Covid-19. A empresa foi informada, naquela reunião, que a assinatura do protocolo de intenções ocorreria mediante verificação técnica do equipamento a ser produzido e aprovação da Anvisa. Na ocasião, o Cimatec foi convidado a fazer a análise técnica e identificou 10 problemas no equipamento. Fato este que inviabilizou a continuidade do processo interno para assinatura do protocolo.