O vice-líder do governo do estado na Assembleia Legislativa da Bahia, deputado Robinson Almeida (PT), chamou o pastor Silas Malafaia de “paladino da imoralidade” e “Silas Maracutaia” depois do religioso chamar o governador Rui Costa, nesta sexta-feira (3), de “vagabundo”, durante assinatura do contrato de um trecho da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL). A solenidade, transmitida pela internet, contou com a presença do presidente Jair Bolsonaro e do ministro da Cidadania João Roma.
“Bolsonaro escala um falso líder religioso, Malafaia que pela biografia, deveria ser chamado de Silas Maracutaia, pra ofender os baianos. O povo sabe quem trabalha pela Bahia. O governador Rui tem o reconhecimento dos baianos e o presidente Bolsonaro a rejeição de nosso povo”, retrucou Robinson, que chamou Malafaia de “paladino da imoralidade”.
Um dos principais defensores de Bolsonaro, Silas Malafaia foi indiciado em 2017 pela Polícia Federal por lavagem de dinheiro no inquérito da Operação Timóteo, que apura um esquema de corrupção nas cobranças de royalties da exploração mineral. Relatório da PF, divulgado na época pela imprensa, aponta que Malafaia “se locupletou com valores de origem ilícita”. Em dezembro daquele ano, Malafaia foi alvo de condução coercitiva pela Polícia Federal. Esse ano, ele se envolveu em outra polêmica ao pedir nas redes sociais que Jair Bolsonaro rasgasse a Constituição Federal e usasse as Forças Armadas contra o Supremo Tribunal Federal (STF).