O Ministério Público da Bahia (MP-BA) recomendou à prefeitura de Senhor do Bonfim (BA) que não promova, prepare, apoie ou coopere com a execução da guerra de espadas na cidade.
Na recomendação, o MP diz que quem for pego participando da “brincadeira” pode ser preso em flagrante e responder pelo crime previsto na lei de combate à posse e comercialização de armas de fogo e munição. A pena é de três a seis anos de prisão, além de pagamento de multa.
Na terça-feira (13), a cidade sancionou o projeto de lei que transforma a tradicional guerra de espadas em patrimônio cultural e imaterial da cidade.
Entenda o caso
A Câmara de Vereadores de Senhor do Bonfim, a 385 km da capital baiana, deu parecer favorável a um projeto que torna a tradicional guerra de espadas, do período junino, como patrimônio cultural.
A medida causou polêmica, uma vez que muitos moradores pediam a proibição da prática. Isto porque, no São João de 2016, 19 pessoas foram socorridas com ferimentos após utilizar o artifício.