Àmedida que a estirpe Ômicron do novo coronavírus se propaga pelo mundo, especialistas consultados pela CNN norte-americana alertam que é necessário ter em especial atenção o tipo de máscara utilizada assim como evitar o uso de máscaras de tecido.
Acrescentando: “isso é o que cientistas e funcionários de saúde pública estão dizendo há meses, muitos meses, na verdade”.
“Temos de usar pelo menos uma máscara cirúrgica de três camadas”, contou Wen acerca do tipo de máscaras descartáveis eficazes.
“Pode ainda usar uma máscara de pano por cima, mas não use apenas uma máscara de pano”.
De acordo com a médica, em lugares lotados, “deve usar uma máscara KN95 ou N95”. Isto porque esta variedade tem um melhor ajuste e é produzida a partir de materiais – como fibras de polipropileno – que agem como barreiras mecânicas e eletrostáticas. Mais ainda, essas máscaras evitam que partículas minúsculas entrem no organismo através do nariz ou da boca.
“Parece que a principal causa da infecção [pelo coronavírus] é o ar compartilhado”, explicou Erin Bromage, professora associada de biologia da Universidade de Massachusetts Dartmouth.
Como tal, as máscaras de pano filtram apenas as gotas de maior dimensão, enquanto as mais eficazes, como as PFF-2, filtram tanto gotículas grandes quanto aerossóis menores, ou partículas potencialmente carregadas de vírus no ar caso estejam presentes pessoas infectadas, mencionou Bromage.
Os acessórios de tecido apresentam 75% de ‘vazamento’ para dentro e para fora, o que é definido pela Conferência Americana de Higienistas Industriais Governamentais como a “porcentagem de partículas que entram na peça facial” e a “porcentagem de partículas exaladas por uma fonte, saindo da máscara”, respectivamente.
Entretanto, máscaras do tipo N95 corretamente ajustadas, podem filtrar até 95% das partículas transportadas pelo ar, segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC). Já máscaras cirúrgicas ou descartáveis são cerca de 5% a 10% menos eficazes do que as N95, complementou a professora.