Um novo olhar para a promoção da saúde é praticado pelos profissionais das Unidades
de Pronto Atendimento de São Marcos e San Martin. Por compreender que a prevenção
impacta positivamente no funcionamento, as equipes dessas unidades continuam
intesificando ações preventivas voltadas para funcionários, pacientes e acompanhantes.
Para o período do carnaval já foi elaborado pela direção um cronograma que envolve
distribuição de kits de prevenção, além de palestras e orientações sobre doenças
sexualmente transmissíveis.
O objetivo da ação, segundo os diretores das unidades, é conscientizar as pessoas a se
prevenirem de doenças sexualmente transmissíveis, notadamente, HIV e Hepatites
Virais, tornando disponível a distribuição gratuita de preservativos e material educativo.
A coordenadora de enfermagem de São Marcos, Vanessa Ribeiro, destaca que, que as
ações educativas e preventivas ajudam os profissionais das unidades a conhecerem seus
clientes e ainda prevenir uma série de doenças. “Com a prevenção, menos pessoas
chegam às unidades de saúde, conseguimos evitar doenças, então é preciso que
tenhamos mais contato com a população para orientá-los sobre prevenção e oferecer
serviços de qualidade às pessoas”.
Importante destacar que, assim como a assistência é importante, intensificar o trabalho
de prevenção, é necessário nesse período, principalmente, para as gestantes, porque
qualquer problema afeta também ao bebê.
ENTENDA – O termo Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), foi
substituído por Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST). A substituição se
deve pela possibilidade de uma pessoa ter e transmitir uma infecção, mesmo sem
sinais e sintomas. As Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) são causadas
por vírus, bactérias ou outros micro-organismos. Dentre estes destacam-se HIV,
sífilis, hepatites, gonorreia, clamídia, herpes genital e o HPV.
A principal via de transmissão é através do contato sexual (oral, vaginal e anal),
sem o uso de preservativos, com uma pessoa infectada. Também pode ocorrer a
transmissão de mãe para filho durante a gestação, o parto ou a amamentação.
A taxa de detecção de AIDS no Brasil tem apresentado estabilização nos últimos
dez anos, com uma média de 20,7 casos/100 mil habitantes, prevalecendo o sexo
masculino. Pesquisas apontam que, apesar desta estabilidade, verifica-se um
aumento entre adolescentes homossexuais e idosos.