A iluminação e decoração de Natal de Salvador será feita pelo quarto ano consecutivo, como determina o contrato firmado em março de 2014, pelo consórcio entre as empresas Citelum e 2MS Engenharia ao custo de R$ 3,5 milhões por ano. Ao longo dos últimos quatro anos são R$ 14 milhões gastos apenas neste segmento da festa.
O consórcio venceu a concorrência 02/2013 realizada pela secretaria municipal de Ordem Pública à época comandada pela secretária Rosemma Maluf. A vigência de dois prorrogáveis por outros dois está sendo cumprida pela prefeitura. As duas empresas são responsáveis por todas as montagens de iluminações de festas populares, carnaval e Natal.
A diferença deste ano é que o novo diretor de Iluminação Pública, Júnior Magalhães, optou por descentralizar as indumentárias. De acordo com ele, era preciso levar as “luzes” de Natal para outros lugares da cidade. Contudo, Magalhães ressalta que não houve incremento nos valores pagos às duas empresas.
“Vamos expandir sem custos a iluminação e decoração natalina. Vamos manter no Dique, Centenário, Campo Grande, mas vamos também, em consonância com as comunidades levar a outros lugares. O único fato novo é que resolvi descentralizar. Vamos levar, por exemplo, para a Praça da Revolução em Peri Peri”, ressalta Júnior Magalhães.
Na avaliação do líder da oposição na Câmara Municipal de Salvador, José Trindade (PSL), o prefeito “demonstra mais uma vez a falta de prioridade”. Trindade destaca que diversas áreas da cidade estão sem iluminação alguma ou mal iluminadas.
“Com esse dinheiro todo era possível melhorar a vida das pessoas mais pobres da cidade pois a iluminação colabora, inclusive, com a segurança pública. Não é pouco dinheiro, portanto, avalio que prefeito erra mais uma vez e demonstra seu descompromisso com a população mais carente de Salvador. Só quem mora ou circula nas áreas pobres da cidade é que sabe como uma rua mal iluminada prejudica o dia a dia das pessoas”, sentenciou.