As potencialidades da Bahia para a captação de investimentos foram discutidas nesta sexta-feira (09), na Secretaria do Planejamento do Estado. O secretário Walter Pinheiro esteve reunido com representantes das secretarias da Agricultura, Turismo, Cultura, Desenvolvimento Econômico e Desenvolvimento Rural, além da Assessoria Internacional do Governador, para deliberar sobre setores com potencial de receber investimentos de fontes variadas, a exemplo de fundos setoriais, de empresas e de outras nações.
“Esse é um encontro que a gente tem feito de forma mais sistemática com todas as secretarias para ir alinhando as nossas propostas, tanto do ponto de vista da continuidade das questões orçamentárias, o Plano Plurianual e, nesse particular, também já trabalhando as agendas a partir de missões, viagens internacionais, como é que nós vamos trabalhar essa política de atração de investimentos com o envolvimento das diversas Secretarias”, disse Pinheiro ao ressaltar a busca por investimentos nacionais e estrangeiros, “sejam através de empresas, de fundos ou até de outras nações, no sentido de buscar uma inter-relação com a nossa economia, com a cultura e nossa diversidade”.
De acordo com o superintendente de Atração de Investimentos e Fomento ao Desenvolvimento Econômico da Bahia, Paulo Guimarães, a reunião tratou principalmente da atividade econômica que existe em torno da cultura e do turismo. “São setores que têm reflexo sobre todas as outras coisas e como isso pode ser utilizado para atração de investidores nacionais e internacionais vejam elementos que podem dar retorno econômico para eles, que envolvam nossa cultura, o turismo, aquilo que nós temos de diferente em relação ao mundo. Acho que essa discussão avançou bastante e agora há uma integração maior entre turismo, cultura e outras áreas que não estão diretamente interligadas às atividades econômicas como a gente costuma fazer de energia e infraestrutura”, disse.
Para a representante da Secretaria da Cultura no encontro, Andréa Montenegro, o setor deve ser considerado como um elemento estruturante. “O que difere a Bahia e o Nordeste de qualquer outro estado brasileiro, é a cultura, que atua nas dimensões econômica, simbólica. Tanto no estado quanto em outros países, a gente pode aproveitar a possibilidade de atração de novos parceiros, de novos negócios e fomentar e estimular toda a cadeia produtiva. A Bahia tem inúmeras identidades que fazem dela um espaço diferente de qualquer outro e capaz de atrair os públicos, os turistas de outros espaços, os investidores, os estudiosos e os pesquisadores. Então acho que é um momento oportuno. o Consórcio do Nordeste é uma oportunidade única de a gente pensar no sistema, no conjunto, no coletivo e dar visibilidade a o que de melhor a gente tem aqui”, destacou.