A notícia ganhou a página principal do jornal italiano “Corriere della Sera”, que escreveu sobre o vídeo publicado por Bolsonaro antes da posse, no qual promete “mudar o destino” do Brasil.
Em análise, o jornal britânico “Financial Times”, destacou as expectativas dos apoiadores de Bolsonaro, mas relatou que a equipe ministerial tem vários nomes com pouca experiência política. Entre as preocupações citadas, a publicação relembra as declarações polêmicas e preconceituosas do presidente. A rede “BBC” lembrou que Bolsonaro foi levado à vitória por suas promessas de campanha para conter a corrupção e o crime desenfreado do Brasil.
O jornal francês “Le Monde” afirmou que em Brasília “reina a emoção” para acompanhar o que Bolsonaro chama de “celebração da democracia”. No entanto, o momento marca “a vitória da extrema-direita, do liberalismo militar, climático e econômico no Brasil”.
Já a publicação norte-americana “Washington Post” faz uma associação entre o presidente eleito e o mandatário dos Estados Unidos, Donald Trump, além de afirmar que a cerimônia marca “a mudança mais acentuada do país para a direita desde seu retorno à democracia há três décadas”. A agência internacional Associated Press, por sua vez, definiu o brasileiro como “o último entre vários líderes de extrema-direita que chegaram ao poder no mundo utilizando uma onda de ressentimento em relação ao establishment e com promessas de quebrar o status quo”.
O “Wall Street Journal” deu ênfase a promessa de Bolsonaro de flexibilizar a permissão para a compra de armas de fogo no Brasil, enquanto que o “New York Times” disse que essa “política marcaria um afastamento significativo das onerosas regras brasileiras para a posse de armas, e especialistas dizem que isso provavelmente exacerbará a carnificina no país”.
Já os jornais espanhóis “El País” e o “El Mundo” ressaltam que este momento marca o início de uma nova era no Brasil. “Os ecos de uma recessão econômica que durou até 2017e as denúncias de corrupção contra o Partido dos Trabalhadores (PT), que governou o país por 13 anos, impulsionaram a ascensão de Bolsonaro, diz a primeira publicação.
O “El País” ainda compara o presidente eleito com os governos de Estados Unidos, Israel, Itália e Hungria”. Na Argentina, os jornais “Clarín” e “La Nación” também destacaram a cerimônia de posse de Bolsonaro e principalmente o esquema de segurança montado para o evento, que atingiu até a imprensa. Com informações da Ansa.
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