Ao celebrar o 71º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH), aprovada pela Assembleia Geral da ONU, em 1948 – festejado em 10 de dezembro -, o presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, deputado Nelson Leal (PP), destacou que a melhor forma de tornar perene os valores preconizados pelo documento das Nações Unidas é trabalhar arduamente contra um retrocesso civilizatório.
Em moção de congratulações apresentada à Secretaria Geral da Mesa, na tarde desta terça-feira 10, o chefe da Alba enaltece o papel da DUDH e exorta aos mais diversos segmentos da sociedade civil a lutar cotidianamente para garantir os princípios básicos do documento do pós-guerra, considerado a Constituição Internacional.
“A Declaração Universal dos Direitos Humanos, em seus 30 artigos, que já inspirou a Constituição de muitas democracias pelo mundo, inclusive a atual Carta Magna brasileira de 1988, fala em proteger os direitos da pessoa humana. Ante a tantos absurdos que temos presenciado pelo mundo, e também no Brasil, penso que a melhor forma de perenizar os direitos humanos é trabalhar diariamente contra um retrocesso civilizatório, como a fome que atinge de mais de 800 milhões de pessoas pelo mundo, conforme a ONU”, salientou, o parlamentar.
Nelson Leal classifica de inaceitável um país, sem estar em guerra, registrar mais de 62 mil homicídios por ano, como ocorre no Brasil, conforme o Atlas da Violência, medido pelo Fórum Brasileiro da Segurança Pública. “Não pode ser razoável um chefe de poder comemorar, em via pública, um homicídio, independente de quem seja a vítima. Isso estimula o crime. Assim como o recrudescimento de tragédias com jovens em favelas. Essas políticas são a negação da Declaração Universal dos Direitos Humanos”, criticou.
Presidente do Legislativo baiano comentou que o dia internacional dos direitos humanos deveria servir para as autoridades refletirem sobre que mundo desejam deixar para as futuras gerações. “Garantir direitos humanos é promover a toda sociedade saúde, educação, segurança, moradia, liberdade de expressão, inclusão social, fraternidade, sustentabilidade com o meio ambiente, respeito às diferenças. Se respeitarmos nossa Constituição Federal, já estaremos dando um grande passo nessa direção”, explicou, Leal.