Em entrevista ao BNews, o parlamentar afirmou que não tem condições de continuar na sigla porque ela ficou presa na cláusula de barreira. Para evitar que tenha o futuro ameaçado, já que não teria acesso ao fundo partidário e a tempo de TV, a legenda anunciou nesta segunda-feira (17) fusão com o PRP.
Segundo Tom, suas conversas com o PP estão mais avançadas e há possibilidade de seu próximo destino político ser o partido comandado na Bahia pelo vice-governador João Leão. O deputado eleito, que já se diz pré-candidato a prefeito de Feira de Santana, recebeu aval dos progressistas para disputar o comando da segunda maior cidade da Bahia.
“Eles falaram que tenho legalidade em Feira para ser candidato. Tive com Cacá, com Leão, é um partido que posso me filiar, sim. Tem musculatura, é um bom partido. Acho que até o dia 1° de janeiro eu estarei filiado a algum partido”, afirmou o pastor. No entanto, ele frisou que ainda não há nada fechado com o PP. Ainda segundo o parlamentar, outros partidos base de Rui o convidaram, caso de PDT, PR e Avante.
Atual vereador de Feira, Tom integra o grupo político do prefeito da cidade, Colbert Martins (MDB), que é oposição ao governador. Caso ingresse no PP, recebeu liberação para ficar na base de Rui e, ao mesmo tempo, continuar apoiando Colbert. O parlamentar também ainda não decidiu se vai para a bancada governista. “Tenho que ouvir o governador. Se ele tiver boas propostas para Feira, entrarei na base”, declarou. Hoje, o deputado eleito se diz independente, ou seja, não governo nem oposição, apesar de estar em um bloco com PRB, PSL e MDB, que faz parte da bancada oposicionista.
Caso Tom resolva entrar no PP, ajudará a alçar a sigla ao posto de maior bancada da AL-BA, junto com o PT. Atualmente, a legenda tem sete deputados, com previsão de ampliá-la para nove, por meio do ingresso de Júnior Muniz e Jurandy Oliveira. Com a adição de Tom, o número subiria para 10.