Foi assinado nesta terça-feira (04) um termo de cooperação técnica entre a Secretaria de Política para Mulheres, Infância e Juventude (SPMJ) e a Guarda Civil Municipal (GCM) para a promoção de um curso de defesa pessoal que terá como público, prioritariamente, mulheres assistidas no Centro de Referência de Atendimento à Mulher Loreta Valadares. A expectativa é que as aulas tenham início na segunda quinzena deste mês.
De acordo com a diretora de Política para Mulheres da SPMJ, Rita Moinhos, o objetivo do curso é estimular a autoconfiança das mulheres. “A intenção é proporcionar que elas se sintam mais seguras, desenvolvam uma atividade de relacionamento interpessoal e elevem sua autoestima”, explicou Moinhos.
As aulas serão ministradas na sede do Loreta Valadares, nos Barris. Serão abordados no curso procedimentos de segurança na rotina diária das mulheres, técnicas de defesa pessoal, além de abrir uma discussão sobre práticas de primeiros socorros, para que elas saibam como proceder em casos de acidentes ou agressão física e estejam aptas a auxiliar outras vítimas de violência.
O curso terá duração de quatro dias, totalizando 48h de aprendizagem. As aulas serão realizadas através de instrutores de defesa pessoal, que possuem qualificação voltada para artes maciais e defesa pessoal feminina, educadores físicos e profissionais de enfermagem. Cada turma deverá conter, em média, 20 integrantes.
“Queremos contribuir para a ressocialização das mulheres e alertá-las sobre a temática da violência. A Guarda Civil quer fazer parte deste enfrentamento da violência e quer poder contribuir para redução de danos e casos de violência as mulheres. Juntamente com a SPMJ, pretendemos fazer com que as mulheres se sintam amparadas e assistidas pela rede de proteção”, explicou o gestor da Coordenadoria de Prevenção à Violência da Guarda Civil, André Rocha.
De outubro a dezembro do ano anterior, a Guarda Civil ministrou este curso para seis turmas, instruindo e beneficiando a 120 mulheres. Este ano, a expectativa do órgão é que sejam abertas duas turmas por mês, ampliando o número de assistidas pelo projeto para 360 mulheres. Os órgãos também estudam a possibilidade de abrir turmas para mulheres que não são assistidas pelo Loreta Valadares.