*Artigo por Alberto Júnior é especialista em vendas, treina times de venda de alto desempenho. Criou o Sistema Integrado de Venda sem Filtro (SIVE) e é CEO da holding Grupo Life Brasil.
Há poucas semanas, a Superintendência de Seguros Privados (Susep) divulgou um aumento de 24% nas contratações de seguros de vida. Muito provavelmente esse número foi impulsionado pela pandemia, que colocou em evidência a possibilidade de um dia faltarmos para nossos familiares e pessoas queridas, e mostra a mudança no comportamento de consumo do brasileiro e até mesmo a forma dele encarar o futuro.
Mesmo com essa boa perspectiva em termos de negócios, o sentimento de que seguro de vida serve apenas para a morte ainda está intrínseco na contratação desse produto. E isso é a forma mais equivocada de se enxergar a modalidade. Falo com propriedade e segurança, do alto dos meus 28 anos de experiência no segmento: seguro de vida é para quem está vivo!
Quando comecei a vender seguro de vida para garis, agentes penitenciários, entre outros cidadãos esquecidos por meus colegas de profissão, entendi que teria um desafio: mostrar que se há um coração batendo, isso já é suficiente para considerá-lo valioso.
A base principal do seguro de vida é a proteção ao nosso bem maior em vida, da vida e para a vida. Imagine a situação de profissionais liberais, sem qualquer garantia do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que precisam se afastar do trabalho em decorrência de alguma doença grave, incapacidade temporária ou permanente. Mesmo quem é pensionista público muitas vezes demora a receber o benefício ou tem acesso a um valor insuficiente para cobrir as necessidades de sua família. E a contratação do seguro de vida pode tanto ajudar com isso quanto garantir o pagamento de um tratamento.
Imagine agora o desejo da casa própria. Ou o pagamento da faculdade dos filhos. O seguro de vida também pode ser por prazo estabelecido, com a finalidade de atender situações pontuais como estas.
Mais um exemplo matador para comprovar que seguro de vida é para qualquer um: há modalidades em que o contratante pode resgatar proporcionalmente seu fundo de reserva a partir de dois anos em algumas companhias seguradoras.
O que ninguém conta sobre seguro de vida é que existem alguns benefícios complementares ao segurado, como assistências 24h para chaveiro, troca de pneus, mecânico, guincho, telemedicina, assistência pet, etc.
Depois de apresentar alguns aspectos pouco divulgados do produto, me permito agora falar sobre a morte. O seguro de vida pode oferecer proteções de patrimônio, pagar custos no caso de falecimento e auxiliar na manutenção dos beneficiários, dependendo da modalidade e das coberturas escolhidas. Por exemplo, usar o valor do seguro pra pagamentos de custos de inventário, cartório, funeral, entre outros.
Mesmo que não haja precisão de acontecer, sabemos que o risco é certo. Por isso, ter um seguro de vida é o investimento de futuro mais barato que existe.