Morador do bairro de Periperi, o soldador náutico Alexandre Araújo Freitas Macedo, 26 anos, viajou no dia 22 de agosto para conhecer Foz do Iguaçu, no Paraná. Até o dia 28 de agosto, ele se comunicou com a família todos os dias. Desde então, eles tentam contato com Alexandre e não conseguem. As mensagens pelo whatsapp não chegam e as ligações só caem na caixa. A falta de notícias levou os familiares a registrar uma queixa no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) para investigar o desparecimento.
“A última vez que falei com ele foi no dia 28, às 21h, e ele disse que já estava voltando para casa, mas até hoje não chegou e nãop conseguimos falar com ele”, conta Ana Caroline Ludmila Araújo Santos, 18, que é irmã de Alexandre, Ela disse que ele viajou de ônibus e já teria feito outras viagens turísticas.
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Alexandre informou à família que ficaria hospedado em uma pousada em Foz do Iguaçu, mas eles não encontram telefone do local em buscas pela internet. “A gente não tem informação se ele conhecia alguém lá, se tinha alguma namorada. Ele é uma pessoa muito fechada, então não deu detalhes da viagem”, conta. Ainda segundo ela, a família está se organizando para viajar para Foz do Iguaçu para fazer buscas pela cidade.
Soldador naval, Alexandre trabalhava em uma empresa de engenharia náutica há quatro anos e deixou o emprego no dia 8 de agosto. O que a família não sabe é se ele pediu para sair ou foi demitido. “Minha mãe vai hoje na empresa em busca de mais informações. Está todo mundo desesperado, sem notícia, sem saber o que aconteceu. Sem saber se houve um acidente, se ele foi roubado”, diz.