Detentos do sistema prisional baiano terão mais uma oferta de capacitação e ressocialização, através da parceria entre a Secretaria de Administração Penitenciária da Bahia (SEAP-BA) e a empresa Teleport Educacional, que contou com a interlocução do líder do governo na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Rosemberg Pinto (PT), para aplicação do Projeto Reeducar, que realiza cursos de Educação a distância (EAD): profissionalizantes, técnico, de graduação e pós-graduação, reconhecidos pelo MEC, nas unidades prisionais para menores infratores e detentos adultos.
Durante reunião entre o Superintendente de Ressocialização Sustentável (SRS) da SEAP, Luís Antônio Fonseca; o representante da Teleport Educacional, Leonardo Urpia e o deputado Rosemberg, nesta quarta-feira (21), na Liderança do Governo na AL-BA, foi apresentado o projeto-piloto com cursos profissionalizantes gratuitos: uma turma por categoria, para menores infratores e detentos adultos de ambos os sexos; além da oferta de cursos técnicos, graduação e pós-graduação, a custo social, para uma turma de adultos de ambos os sexos.
O petista e sociólogo por formação, Rosemberg Pinto acredita que, sobretudo, através do combate as desigualdades sociais com estudo, saúde, renda e dignidade são os melhores caminhos para redução da criminalidade. “O ser humano é social por natureza, por isso, os detentos devem abraçar essa oportunidade de estudo e profissionalização, para quando retornarem a conviverem com a sociedade sejam inseridos no mercado de trabalho, tenham renda digna e respeito”, exaltou.
Economia: Conforme a Teleport Educacional, o Projeto Reeducar gera uma economia mensal de R$ 700,00 por detento beneficiado ou 23% no gasto prisional. Devido as Leis de Execução Penal: 12.433/2011e 7.210/84, em que o condenado que cumpre pena nos regimes fechado ou semiaberto tem direito a ter parte do tempo de execução reduzido desde que trabalhe ou estude.
A Teleport Educacional realiza esta atividade social com detentos desde 2010, atualmente atua nos estados de Pernambuco e São Paulo, em 86 unidades prisionais com telessalas de EAD para 8600 detentos do sistema fechado.