Trabalho à distância, rotina multitarefa, ressignificação de valores, migração dos ambientes, concorrência alta por profissionais qualificados, dificuldade de retenção de talentos: a pandemia da Covid-19 trouxe várias consequências e mudou, significativamente, as práticas laborais, as empresas, as pessoas e, óbvio, a relação entre os negócios e os indivíduos. E uma das classes mais afetadas com todas essas mudanças é o RH.
Hoje, ansiedade e estresse ocupacionais, frutos de uma preocupação excessiva ou constante de que algo negativo vai acontecer, fazem parte da rotina de 64% dos profissionais de Recursos Humanos, como mostra uma pesquisa da consultoria Mercer Brasil.
“Mesmo neste período pós-pandemia, as pessoas estão preferindo trabalhar em home-office. Muitas estão avessas às atividades presenciais. Outros profissionais encontraram novas formas de ganhar o sustento, se reinventando com aquilo que gostam. Com as atividades presenciais ganhando corpo e a economia retomando, todas as vagas precisam – mais do que nunca – ser preenchidas urgentemente. E sendo necessário observar a experiência do candidato e outros assuntos de extrema relevância, como diversidade e inclusão, é natural que os profissionais de RH estejam ansiosos”, explica a psicóloga Viviane Santos Oliveira, psicóloga organizacional e do trabalho na Selecty.
Segundo ela, a “pressão” ainda aumenta porque, como a função do RH é adotar alternativas que possam assegurar a melhor experiência para as empresas e os candidatos, com prazos apertados para o fechamento das vagas, além de um processo justo e eficiente, algo a ser considerado inclusive no momento das dinâmicas que acontecem online, a contratação de profissionais bons e qualificados passou a ser uma das tarefas mais importantes e desafiadoras que o setor tem hoje.
“Os profissionais de RH sabem que as empresas dependem do seu trabalho e sentem esse peso, afinal sem a devida mão de obra qualificada, um negócio pode ter consequências negativas, ou até mesmo ter que fechar as portas. Para agravar ainda mais a situação, não são todos os recrutadores que têm à sua disposição ferramentas tecnológicas para auxiliar em suas atividades. O resultado é processos dispersos e desorganizados, contribuindo ainda mais para psicopatologias como depressão, síndrome de Burnout, que é o esgotamento emocional decorrente do ambiente de trabalho prejudicial. Por isso, vemos, na grande maioria dos casos, pessoas dessa área propensas a desenvolverem transtornos de ansiedade”, diz Viviane, salientando que a ansiedade é uma reação normal do corpo frente a situações de risco. “Os sinais mais comuns são: preocupação constante, sensação de angústia que muitos relatam como “sinto um aperto no peito” e sintomas físicos como taquicardia, sudorese, tremores e falta de ar”.
Frente a esses sintomas, o melhor a fazer é buscar ajuda médica, segundo a especialista. Agora, para evitar toda essa sobrecarga, uma saída é contar com a digitalização, que ajuda os profissionais a dividirem a carga de trabalho com a tecnologia. Sistemas que apoiam os profissionais com organização, transparência e agilidade, liberam o pessoal de RH para focar no lado humano do seu trabalho, priorizando estratégias, pesquisas e resultados em suas atividades, além de poder analisar o perfil e a necessidade de cada empresa e candidato, assim, atrair os melhores talentos e aumentar a porcentagem de acertos nas contratações.
A Selecty fala com propriedade sobre o assunto, pois trabalha ao lado de profissionais de RH há mais de 13 anos e conhece bem suas necessidades. Por isso, levanta a bandeira de que “esses trabalhadores devem ser enxergados”. “Facilitar seu trabalho para melhorar a qualidade de vida dos selecionadores é uma prioridade para nós. Oferecer uma metodologia de trabalho unida a um sistema que atenda esses profissionais de forma completa, da seleção à admissão, é colocar a tecnologia em prol de uma causa humana”, comenta o CEO da Selecty, Márcio Monson.
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