Uma mãe fantasiou o próprio filho de 9 anos como escravo para uma festa de Halloween em uma escola de classe média alta em Natal (RN). O caso aconteceu ontem (29). As imagens do garoto fantasiado, publicadas por ela mesma nas redes sociais, causaram grande repercussão na internet. A maioria dos internautas considerou a vestimenta como racista.
Além de pintar o menino, ela o maquiou com “marcas” de chicotadas e o cobriu com roupas brancas e correntes. “Quando seu filho absorve o personagem! Vamos abrasileirar esse negócio! #Escravo”, escreveu na legenda da foto. As imagens foram apagadas após a repercussão negativa.
Em nota, o colégio afirmou que não compactua com qualquer expressão de racismo ou preconceito, e disse que “a escolha do traje para a participação do Halloween tocou em uma ferida histórica do nosso país”.
O portal G1 tentou contato com a mulher, mas não teve sucesso. Em sua conta no Twitter, ela se manifestou sobre as acusações de racismo e sugeriu que os ataques só aconteceram porque ela apoiaria o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL). “Ñ leiam livros d História do Brasil. Eles dizem q existiu escravidão d negros no país, mas isso é mentira. Ñ discuta com essa afirmação, pois vc estará sendo racista, A PIOR PESSOA, um lixo Só ñ entendi ainda se o problema foi a fantasia ou o ’17’ na foto”, publicou. A mensagem foi excluída pouco depois.
Confira: