O fortalecimento das empresas baianas no mercado da Bahia por meio do equilíbrio tributário esteve em discussão, na noite desta segunda-feira (11), durante encontro dos pré-candidatos a governador, Jerônimo Rodrigues (PT), e a vice-governador, Geraldo Júnior (MDB), com representantes do segmento do comércio atacadista de gêneros alimentícios. No “Encontro Empresarial de Valor – o Mercado da Bahia para os baianos”, Jerônimo ouviu demandas do setor para sua gestão, a partir de 2023, mas se comprometeu a fazer a mediação, desde já, entre os empresários e o Governo do Estado, dialogando diretamente com o governador Rui Costa.
O evento aconteceu na Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado da Bahia (Fecomércio-BA), que também apresentou a Jerônimo demandas por meio de seu presidente, Kelsor Fernandes. Roberto Antônio Spanholi, presidente da Associação dos Agentes de Distribuição da Bahia (ASDAB), e Antônio Alves Cabral Filho, presidente do Sindicato do Comércio Atacadista de Gêneros Alimentícios do Estado da Bahia (SindiAtacado) representaram suas entidades nos discursos direcionados aos pré-candidatos. O tributarista José Damasceno, que também teve fala na plenária, destacou a importância do Estado manter e fortalecer incentivos fiscais que garantam retorno ao setor do comércio.
Jerônimo parabenizou as três representações empresariais pela iniciativa do encontro. “Nossa missão é de escuta e eu me comprometo a analisar todas as demandas. A nossa equipe está pronta para receber as provocações e sugestões”, afirmou o petista, que garantiu tornar o diálogo frutífero antes mesmo de tomar posse, em 2023. “Não dá para a gente aguardar”, disse Jerônimo, que pediu a formalização das principais demandas referentes à tributação do Estado para apresentar aos secretários da Fazenda e do Desenvolvimento Econômico, além do próprio governador Rui Costa.
“Nenhum de nós concorda com altas taxas tributárias e temos que achar saídas para que o Estado consiga manter a arrecadação, mas também possa contribuir para o crescimento das empresas baianas do setor atacadista dentro do próprio estado. Não estamos falando em reserva de mercado, mas de proteção do mercado baiano”, acrescentou Jerônimo, que expressou seu contentamento pela oportunidade da reunião. “O mercado baiano forte e em expansão significa mais emprego e renda para o povo, e também mais arrecadação para o Governo do Estado ampliar os investimentos públicos”, concluiu.