O I Fórum CBPM Mineração & Sustentabilidade, promovido pela Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM) foi fechado com sucesso na quinta-feira (23), no Bistrot Trapiche Adega, em Salvador. O evento reuniu autoridades políticas, representantes de mineradoras, lideranças do setor e outros interessados no assunto.
Na oportunidade, o presidente da estatal, Henrique Carballal, abriu o evento e ressaltou a relevância da mineração na Bahia, como ferramenta de desenvolvimento econômico no estado. “Há uma determinação do governador Jerônimo Rodrigues para que a gente não seja somente um exportador de commodities, passando a conseguir trazer, também, empreendimentos que processem o mineral na Bahia. No dia 11 de dezembro, o governador irá assinar o contrato com uma empresa canadense, que vai retirar a sílica de Belmonte, localizada no sul da Bahia. A mesma empresa irá instalar duas plantas industriais no estado, uma em Ilhéus e outra na Região Metropolitana de Salvador. A busca é pela produção de uma película, que sobre a placa solar mais do que vai dobrar a produção de energia fotovoltaica. É um processo de alta tecnologia e que vai colocar a Bahia em um estágio avançado de desenvolvimento industrial, com tecnologia de ponta. Já em 2026, a Bahia estará independente da importação de fertilizantes, pois a empresa Galvani vai instalar em Irecê uma planta para realizar a extração de fosfato, que será transformado em fertilizantes”, salientou Carballal.
O presidente da CBPM foi o responsável por abrir o evento, que contou também com a presença do vice-governador da Bahia, Geraldo Júnior. Quatro mesas de debates foram montadas, sendo duas no turno matutino e duas no vespertino. Os temas abordados nas mesas do Fórum tiveram relevância tanto na esfera estadual, quanto nacional e internacional. Foram eles: “Minerais Estratégicos para a Transição Energética”; “Políticas Públicas e Regulação”; “Boas Práticas na Produção dos Minerais Estratégicos com Responsabilidade Social”; e “Desafios e Oportunidades para uma Transição Energética Sustentável”. Já a palestra de encerramento tratou da “Apresentação das Oportunidades Minerais na Bahia”.
O evento teve como palestrantes: Luis Fernando Cavalcante (geólogo da CBPM), Brian Leeners (CEO da Homerun Resources), Jin Yongshi (CEO da SAM), Julio Cesar de Sá Rocha (diretor da Faculdade de Direito da UFBA), Carolina Nascimento (Especialista em Relacionamento com Povos Indígenas e Comunidades Tradicionais – Vale) e Valéria Melo (coordenadora de Política Regulatória da ANM), durante o turno da manhã. Já no vespertino, os palestrantes foram: João Gabriel Rosas Vieira (economista da SEI), Sandro Magalhães (presidente do Sindimiba), Li Li (diretor comercial da CGN Brasil Energia), André Maurício Rebouças Ferraro (chefe de gabinete da Secretaria do Meio Ambiente), Terence Trennepohl (Pós-doutor por Harvard) e Raissa Pimentel (Especialista de Direito do Ambiente pela Universidade de Coimbra). Os mediadores das mesas foram: Paulo Guimarães (superintendente de Atração de Investimentos e Fomento ao Desenvolvimento Econômico – SDE), Carlos Borel (chefe de gabinete da CBPM), Nairobi Aguiar (gerente de Responsabilidade Social da CBPM) e José Acácio (diretor-geral da SEI).
“Eu e o governador Jerônimo Rodrigues realmente escolhemos bem, Carballal está fazendo um excelente trabalho, confiamos na competência dele, acreditamos que a CBPM será ainda mais vencedora no mercado da mineração, ele vem mostrando conhecimento, fazendo a estatal crescer nacionalmente e mundialmente”, salientou o vice-governador, Geraldo Júnior.
A palestra de encerramento foi conduzida pelo presidente da CBPM, Henrique Carballal, e pelo diretor técnico da CBPM, Manoel Barretto. Já o grupo Ilê Aiyê fez uma apresentação musical para abrilhantar o fechamento do evento.
“O Fórum ocorreu para a sociedade compreender a importância da mineração, entender o seu papel e entrar em um trilho de desenvolvimento. A mineração está em tudo na vida das pessoas. Só existe transição energética com a mineração. Nós precisamos desenvolver e garantir que alcance o seu desenvolvimento, respeitando a sustentabilidade integral, não só respeitando o meio ambiente, mas, também, respeitando as comunidades tradicionais, garantindo inclusão e fazendo com que a riqueza que parte do solo seja distribuída para a população”, concluiu Carballal.
Fonte: Ascom/CBPM