A infecção hospitalar é um agravo importante que pode causar risco a saúde do paciente, maior tempo de internação hospitalar gerando mais custos e mantendo hospitais lotados. As principais causas da infecção hospitalar são: pouca adesão a higiene de mão pelos profisionais de saúde, esterilização e desinfecção inadequada dos artigos e equipamentos, quebra nas rotinas de limpeza e desinfecção das superfícies do hospital, quebra dos procedimentos de rotina da enfermagem e médica, entre outros.
Por essa razão, é fundamental que pacientes, médicos, enfermeiros, equipe de limpeza e todos os outros funcionários e pessoas que frequentam hospitais estejam em alerta as condições do local e tomem cuidados para evitar as infecções.
Na terça feira, 27, Maira Andrade, enfermeira da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH ), abordou com os profissionais da unidade, Higiene de Mãos : Qual meu papel profissional frente a este ato? Durante o treinamento Maira Andrade fez uma reflexão sobre o papel de cada profissional de saúde inserido no processo assistencial em relação a relevância do ato de higienizar as mãos.
Foi colocado que, o ato de higienizar as mãos desde a sua descoberta( por volta de 1847), se faz a medida preventiva de maior impacto na prevenção das Infecções relacionadas a assistência a saúde , e a atitude de se realizar de forma correta e frenquente desde ato, vai depender do comprometimento de cada profissional com a segurança e a qualidade do cuidado.
Foi enfatizado ainda as precauções padrões são de suma importância na prevenção das infecções e que todos devem seguir estas medidas, já que se sabe, que estas precauções como utilizar as luvas corretamente, utilizar os epi’s necessários para cada tipo de cuidado, manuseio adequado com a caixa de perfuro cortante, dentre outras medidas, tem um grande impacto preventivo durante o cuidado do paciente.
A enfermeira realizou uma demonstração dinâmica do passo a passo da higiene de mãos, junto com os colaboradores, e pontuou que existem vários tipos de Higiene de Mãos, cada uma com sua indicação e particularidade, cabendo aos profissionais avaliar em que momento assistencial utilizará cada uma delas.
Ao término do treinamento Maíra Andrade apresentou as metas de segurança do paciente e enfatizou que a Higiene de Mãos é uma meta que segue sempre em constante avaliação e continuidade.
Importante destacar que, quando se fala em qualidade assistencial, é preciso continuar monitorando e buscar melhorias contínuas. A higiene das mãos é uma técnica simples, que não exige nada especial, mas que é fundamental e muitas vezes esquecida. Os cuidados envolvem: higienização de maneira adequada, com água e sabão e também álcool-gel; utilização de luvas sempre que houver risco de contato com fluídos do corpo; uso de jaleco ou avental sempre que houver contato com os pacientes; descontaminação do ambiente sempre que algum paciente receber alta; tomar com objetos perfurocortantes para evitar acidentes; e limpeza, desinfecção e esterilização de todos os instrumentos antes de utilizar em outro processo cirúrgico.