O homem responsável pelas mortes dos dois policiais rodoviários federais (PRFs) na BR-116, em Fortaleza, vivia nas ruas desde o ano passado. O sujeito, identificado como Antônio Wagner Quirino da Silva, 31 anos, trabalhava como pedreiro na cidade de Aratuba, segundo informação divulgada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) nesta quinta-feira (19).
De acordo com Diário do Nordeste, o inspetor Darlan Antares, chefe da 3ª delegacia da PRF disse ter acesso a essas informações quando a irmã do pedreiro foi fazer a identificação do corpo na Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce). Ainda segundo informações cedidas pela familiar, Antônio Wagner teve problemas psicológicos após ter tido seu nome relacionado a um roubo de moto. Ela não soube dar detalhes sobre o assunto. Mas, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), o andarilho não possuía antecedentes criminais.
Em coletiva para imprensa, falou que inicialmente o caso foi tratado como um assalto em transporte coletivo. “Foram passageiros do ônibus que começaram a chamar os policiais. Eles foram, no primeiro momento achando que era um assalto a ônibus”, informou o inspetor.
Antes mesmo da identificação do autor do crime contra os PRFs, notícias falsas circulavam em grupos de WhatsApp e redes sociais identificando o andarilho como um militar com diversas infrações ao Código Penal. Outras, falavam se tratar de um fuzileiro naval.
Os policiais rodoviários Márcio Hélio Almeida de Souza, 52 anos, e Raimundo Bonifácio do Nascimento Filho, 43 anos, serão sepultados nesta quinta-feira (19). O velório das vítimas ocorreu na Superintendência da PRF no Ceará e contou com homenagens de familiares e colegas de profissão.