“Considerando a gravidade das publicações divulgadas, que atingem a honorabilidade e a segurança do Supremo Tribunal Federal e de seus Ministros, bem como do Tribunal Superior Eleitoral atribuindo e/ou insinuando a prática de atos ilícitos por membros da Suprema Corte e defendendo a dissolução do tribunal, é necessária a adoção de providências aptas a cessar a prática criminosa, além de esclarecer os fatos investigados”, registrou um trecho da decisão dada no início de junho.
No novo despacho, o ministro do STF registrou que os recursos das empresas não tem efeito suspensivo – ou seja, não implicam na suspensão da decisão proferida, até que os pedidos sejam analisados – e assim apontou que 'não há qualquer justificativa para o parcial descumprimento' do despacho.
Em publicações nas redes sociais, o PCO defendeu a “dissolução do STF” e chamou Moraes de “skinhead de toga” com “sanha por ditadura” e “tucano fascista”. Também acusou o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de tentar fraudar as eleições para impedir uma eventual vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Quando o bloqueio das contas foi incialmente determinado, o o presidente do partido, Rui Costa Pimenta, classificou o bloqueio como “censura”. “Segundo Alexandre de Moraes 'cometemos crimes'. Os crimes são declarações políticas. Hoje, no Brasil ter determinada opinião política é crime. Não é agora, sempre lutamos contra isso”, escreveu nas redes sociais, à época.