odo conturbado por conta da crise provocada pela epidemia e que a economia ainda requer muitos cuidados, mas temos plena convicção de que o resultado dos esforços do governo nos manterá numa crescente”, avalia o vice-governador João Leão, secretário do Planejamento.
De acordo com a Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), autarquia vinculada à Secretaria do Planejamento, responsável pela apuração e análise dos dados, em relação a 2020, o crescimento deve chegar a 25%. Análise da SEI revela ainda que o cenário positivo para as exportações em 2021 foi possível devido a fatores como a manutenção da alta no preço das commodities, a recuperação global da economia, principalmente no primeiro semestre, e ao câmbio desvalorizado, que se mantém consistentemente acima de R$ 5,50/US$, devido às incertezas econômico-fiscais/políticas, tanto deste ano, como, e principalmente ao próximo.
Em novembro, as exportações baianas alcançaram US$ 843,1milhões, com alta de 11,9% sobre o mesmo mês do ano passado. Os embarques, porém, foram 23,7% inferiores na mesma base de comparação, em níveis ajustados tanto pela desaceleração da economia mundial, como também à entressafra e ao peso dos produtos agrícolas na pauta de exportação baiana.
As vendas externas, no período entre janeiro e novembro, foram lideradas pela soja e seus derivados com incremento de 37,7%, seguido pelos derivados de petróleo, petroquímicos e produtos minerais que foram beneficiados pela alta de preços no mercado internacional, e cresceram 23,4% e 67,8% e 215,5%, respectivamente.
A China permanece liderando como principal mercado para as vendas externas do estado com 28,1% de participação no ano e crescimento de 19,8%. É seguida agora pelos EUA com (11,7%) e (41,5%), por Singapura que está com (11,3%) e (18,1%) e pela Argentina com (5%) e (17,5%), respectivamente.