Evangélicos realizaram na manhã deste domingo (11), a “Marcha da Família Cristã”, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, para pedir a liberdade de professarem sua fé após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), dando aval a governadores e prefeitos de proibirem a realização de missas e cultos presenciais durante a pandemia de covid-19 por meio de decreto.
A maioria dos ministros utilizaram a ciência como justificativa durante o julgamento na última quinta (8). Segundos eles, a atual situação crítica do Brasil na pandemia justifica que igrejas e templos religiosos sejam fechados temporariamente para evitar aglomerações em lugares fechados.
A ministra Cármen Lúcia reforçou que o “motivo sanitário” que veta as reuniões não é discriminatória contra as religiões e que os fiéis podem professar sua fé temporariamente fora dos templos. “A fé não se mede pela presença, não se confunde com banco de igreja”, afirmou a ministra.
De acordo com informações do UOL, para grupos religiosos, a decisão fere a liberdade de expressão de suas fés e a democracia. “O exercício da democracia exige liberdade”, dizia uma faixa.
O grupo além de pedir “liberdade”, protestaram “contra o comunismo”. No local, teve ainda quem levasse a bandeira do Império e de Israel. A maioria dos participantes se manifestaram em apoio ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Ainda de acordo com UOL, duas pessoas também seguravam faixa pedindo “intervenção militar com Bolsonaro no poder”.