Desde 2020, a oferta de Educação Integral em Tempo Integral alcança os 27 Territórios de Identidade da Bahia. O PEE, em vigência de 2016 a 2026, através da Lei nº 13.559 de 11 de maio de 2016, estipula que, até 2026, 25% das escolas da rede estadual sejam de educação integral. Em 2022, quatro anos antes da conclusão da meta, já foi atingido o percentual de 23,5%.
O coordenador executivo de Programas e Projetos Estratégicos da Secretaria da Educação do Estado (SEC), Marcius Gomes, ressaltou a importância da ampliação da oferta na rede estadual. “O grande investimento para além da infraestrutura e da oferta dos programas e projetos nas diversas linguagens para a melhoria das aprendizagens são as estratégias para garantir a permanência do estudante, que envolvem, ainda, alimentação escolar diferenciada e o programa de distribuição de renda às famílias mais vulneráveis, a partir do programa Bolsa Presença”.
Diferenciais da Educação Integral – Dentre os diferenciais das unidades escolares em tempo integral estão atrativos como ampliação do tempo entre sete a nove horas de permanência do estudante na escola; aumento da carga horária em diferentes disciplinas como Língua Portuguesa, Matemática, Educação Física, Esportes, Iniciação Científica e Linguagens Artísticas; e reforço na alimentação escolar com a oferta de dois lanches e um almoço. Além disso, de acordo com Programa Baiano de Educação Integral Anísio Teixeira, a escola pode ter um professor articulador para a realização de atividades de articulação da Educação em Tempo Integral.
Segundo o diretor de Educação Integral da SEC, Astor Vieira, para as escolas de educação integral em tempo integral os processos educativos têm como propósito o desenvolvimento dos estudantes em todas as suas dimensões: intelectual, física, emocional, social e cultural. “Uma das estratégias para qualificar a ampliação do tempo das escolas de tempo integral é a curricularização dos programas e projetos estratégicos da Educação, como Ciência na Escola; os artísticos, que alcançam todas as linguagens (música, dança, audiovisual, educação patrimonial, fanfarras escolares, entre outros); Educação Ambiental e Saúde (Juventude em Ação, Saúde na Escola, Hortas Escolares); Jogos Escolares da Bahia; e Estações dos Centros Juvenis de Ciência e Cultura (CJCC), que oportunizam o acesso às temáticas contemporâneas, além do Projeto Conexões, entre outros”, destacou.