O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia e senador eleito, Angelo Coronel, participou hoje (26.10), ao lado do governador Rui Costa, do senador eleito Jaques Wagner, do vice João Leão e dos senadores Otto Alencar e Roberto Muniz, de uma caminhada com o candidato a Presidência da República, Fernando Haddad, de Ondina até o Farol da Barra. Na ocasião, Coronel disse que os nordestinos e os baianos responderão, nas urnas, à oferta de capim que Jair Bolsonaro e os apoiadores deles ofereceram aos nordestinos. “Bolsonaro nos chamou de burro quando ofereceu capim, inclusive em passeata de seus apoiadores em São Paulo. Disse também que os baianos são preguiçosos, porque teem o ‘freio de mão puxado’. E, ontem, repetiu que somos burros e votamos no PT porque ‘recebemos Bolsa-Família’. A melhor resposta daremos nas urnas, no domingo, elegendo Haddad presidente, porque baiano e nordestino que se respeitam não votam no candidato do ódio e do preconceito”, disparou Angelo Coronel.
Para o senador eleito pelo PSD, o Brasil precisa é de paz e não de mais violência. “Nesse momento, o que mais o Brasil precisa é de pacificação, de alguém que traga uma mensagem de cordialidade e não de ódio e mais sangue. E esse candidato é Fernando Haddad, um professor, ficha-limpa e um gestor comprovado como ministro da Educação, por oito anos, e prefeito de São Paulo, por quatro. Todos somos brasileiros e sem a força de trabalho dos baianos, dos pernambucanos, dos cearenses, dos paraibanos e dos piauienses, São Paulo e todo o Sudeste não teriam o desenvolvimento que teem. Como podemos ser chamados de preguiçosos, se temos a sétima economia do país entre os 27 Estados da Federação? O candidato, que diz que é o ‘novo’, repete uma maldade do início do século passado”, critica o presidente da ALBA.
Angelo Coronel voltou a afirmar que eleição se ganha é na urna. “Se pesquisa fosse resultado final, eu não seria Senador. O candidato que dissemina o ódio e a violência está perdendo votos na periferia, entre os evangélicos e entre os eleitores mais conservadores, mas conscientes de que não podemos nos arriscar a perder a nossa liberdade conquistada. O deputado Pastor Sargento Isidório, evangélico, mudou seu voto. O deputado Silas Malafaia, também evangélico, já mudou seu voto. Expoentes do PSDB, como o ex-deputado Alberto Goldman – inimigo do PT – já declarou seu voto em Haddad. Eu mesmo tenho críticas ao PT – e vou continuar tendo depois das eleições – mas não posso esquecer do meu país, da democracia, da minha liberdade plena. Nenhum partido é perfeito, e nunca o será”, pontua Angelo Coronel.
Para ele, a gigantesca caminhada de hoje, de Ondina ao Farol, ao lado das grandes manifestações realizadas durante a semana no Recife, no Rio de Janeiro e em São Paulo, mostra que há um clima de virada no ar e que Haddad será eleito, domingo, o novo presidente do Brasil. “Aécio Neves, há quatro anos, montou a festa da vitória em Brasília e foi obrigado, assistindo à apuração pela TV, a engolir a vitória de Dilma. O candidato do PSL disse que está ‘com a mão na faixa’. Quanto mais boçal, mais presunçoso ele for, maior será a vitória do professor Haddad”, aposta Angelo Coronel.