Os deputados estaduais Diego Castro (PL) e Hilton Coelho (PSOL) voltaram a protagonizar um embate no plenário da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) nesta terça-feira (21). O debate iniciou após o psolista classificar Marielle Franco, vereadora do Rio de Janeiro morta a tiros em 2018, como “uma grande referência dos direitos humanos”.
“Marielle se consolidou como uma grande referência dos direitos humanos, já era enquanto liderança e, por isso, com certeza, foi assassinada”, declarou Hilton.
Logo na sequência, o bolsonarista Diego Castro utilizou o seu espaço na ALBA para apontar “incoerência” no discurso de Hilton. “Antes ninguém conhecia Marielle. O PSOL nem dava notoriedade à existência dessa pessoa. Foi acontecer o fatídico caso do assassinato, que eu lamento, fruto da violência a qual o PSOL é conivente, sim, porque defende a política de leniência do combate à criminalidade, e agora Marielle é o símbolo da luta pelos direitos humanos”, disse.
“Pelo amor de Deus, Hilton, vamos ser menos exagerado nessa questão. O PSOL cobra de quem matou Marielle, mas esquece de cobrar quem tentou matar Jair Bolsonaro”, apontou Diego. E emendou: “O PSOL esquece de ressaltar o fato que o criminoso foi filiado ao seu partido, Hilton. Vamos ter coerência”.
Hilton, então, rebateu: “Marielle Franco é uma referência para o Brasil e uma referência para o mundo inteiro”.
Diego voltou a contestar o parlamentar psolista: “O PSOL, que é um partido comunista, querendo falar de vida ou da defesa do ser humano contra a violência, mas esquece do genocídio cubano do seu chefe ideológico, Che Guevara, que matava quem dissesse que era gay no regime cubano”.
“Muita hipocrisia. É o partido que toda eleição apoia o PT, que é o partido que coordena esse fracasso na administração da Segurança Pública e dos Direitos Humanos, então se tem alguém aqui que tem que passar óleo de peroba entre eu e você, esse alguém não sou eu”, completou Diego.