Em alusão ao Dia Internacional da Síndrome de Down (21 de março), o Congresso está iluminado nas cores azul e amarelo nesta terça-feira (21). A data, reconhecida oficialmente pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2012, envolve campanhas de conscientização sobre a síndrome e ações para reduzir preconceitos. O tema deste ano é “Conosco, não por nós”.
A síndrome não é uma doença, mas uma condição genética. É causada pela presença de três cromossomos 21 em todas ou na maior parte das células de um indivíduo. As pessoas com Síndrome de Down têm 47 cromossomos em suas células em vez de 46, como a maior parte da população. O dia 21 de março foi escolhido para representar a triplicação (trissomia) do 21º cromossomo que causa a síndrome.
Capacidade intelectual
Não há relação entre as características físicas e um maior ou menor comprometimento intelectual associado à síndrome – o desenvolvimento dos indivíduos está relacionado aos estímulos e aos incentivos que recebem, sobretudo nos primeiros anos de vida, e à carga genética herdada dos pais.
De acordo com o Ministério da Saúde, o acompanhamento médico de pessoas com a síndrome, especialmente nos primeiros anos de vida, é fundamental para identificar precocemente problemas de saúde que podem estar ligados à condição genética. É preciso realizar exames diversos para diagnosticar, por exemplo, anormalidades cardiovasculares, gastrointestinais, endócrinas, auditivas e visuais. O tratamento precoce, muitas vezes, pode até impedir que esses problemas cheguem a afetar a saúde do indivíduo.
Estatísticas
A Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down estima que, no Brasil, a condição genética ocorra em 1 a cada 700 nascidos vivos, o que representa cerca de 270 mil pessoas no País. No mundo, a incidência estimada é de 1 a cada 1 mil nascidos vivos.