O líder da Federação PT, PC do B e PV na Assembleia Legislativa, deputado Robinson Almeida, celebrou o arquivamento do processo aberto a partir da Operação Lava Jato contra o senador Jaques Wagner para investigar um suposto pagamento de propina nas obras envolvendo a construção da Arena Fonte Nova. A Justiça Federal considerou o inquérito, conhecido como “Operação Cartão Vermelho”, sem materialidade e fundamentação que comprovasse as acusações. O Ministério Público da Bahia (MP-BA), que estava à frente das investigações, também reconheceu que as suspeitas de corrupção não se confirmaram. Robinson Almeida, por sua vez, afirmou que a decisão repara uma injustiça cometida contra Jaques Wagner, que “governou a Bahia com ética e trabalho”. O petista destacou ainda que o senador foi vítima de “ativismo político” de parte da justiça, que predominou no Brasil depois da reeleição da presidente Dilma Rousseff, em 2014, promeveu arbitrariedades e falsas acusações com operação Lava Jato, e contribuiu com a eleição, em 2018, do ex-presidente Jair Bolsonaro. O então Juiz Sérgio Moro, coordenador da Operação Lava Jato, depois de influenciar as eleições de 2018, tornou-se, em 2019, ministro de Bolsonaro e em 2022 se elegeu senador da República na base de apoio do ex-presidente, o que comprovou a parcialidade e atuação política da Operação, condenada pela ONU, juristas internacionais e pelo Supremo Tribunal Federal.
“Injustiça reparada. Wagner governou a Bahia com ética e trabalho.
Meu abraço solidário ao amigo Wagner, vítima do ativismo político de parte da Justiça brasileira no período da Lava-Jato.
Cai mais uma das aberrações daquele período tenebroso que promeveu arbitrariedades, conjunto de ilegalidades e prejudicou o Brasil”, enfatizou Robinson, que foi secretário de Comunicação nos 8 anos de governos Jaques Wagner na Bahia.