A deputada Olívia Santana (PC do B) quer implantar o projeto Judô nas Escolas em Jequié. Em indicação encaminhada ao governador Rui Costa, a comunista observou que Jequié se destaca como uma das principais cidades baianas com o desenvolvimento e a prática esportiva do Judô, seja na dimensão participativa, educacional, seja na modalidade do alto rendimento profissional.
Ao justificar o pedido, já protocolado na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), a deputada explicou que a palavra “judô” significa caminho suave. “O conceito que define esta arte marcial é totalmente compatível com o desenvolvimento educacional, especialmente na fase infantojuvenil”, argumentou ela.
O Projeto Judô nas Escolas tem como público-alvo crianças e adolescentes no município de Jequié e região, com faixa etária a partir de 6 anos de idade, expostos aos riscos sociais e matriculados nas escolas públicas.
Para Olívia, o Judô é uma importante ferramenta, tendo em vista o incentivo e aprimoramento de habilidades fundamentais para os seres humanos. “Disciplina, respeito, educação, condicionamento físico, técnica, humildade e resiliência são valores e habilidades fundamentais que a atividade proporciona aos seus praticantes”, acrescentou.
Na avaliação da deputada, o Judô é um grande aliado das políticas públicas para o crescimento social e pessoal de cidadãos e cidadãs, inclusive no enfrentamento à violência urbana, envolvimento, uso e tráfico de drogas ilícitas, gravidez precoce, contaminação por doença sexualmente transmissível entre outras ocorrências indesejadas.
Nessa linha, a Federação Baiana de Judô (Febaju) tem dialogado com Olívia para articular a implementação do projeto Judô nas Escola em Jequié. Segundo ela, o projeto tem como base os seguintes princípios proporcionar o acesso à prática esportiva gratuita e salientar a importância da inclusão social do esporte como educação, entre outros.
“O objetivo do projeto é democratizar o acesso ao esporte educacional de qualidade como forma de inclusão social de mais de dois mil crianças e adolescentes na faixa etária 6 a 17 anos em situação de vulnerabilidade social, de maneira sistematizada e continuada, que estimulem os valores positivos do esporte judô e contribuam para o desenvolvimento do indivíduo de forma integral na formação de sua cidadania e a prática do lazer”, concluiu.