Três mulheres brasileiras foram presas na Itália, na semana que passou, sob acusação de tráfico de pessoas e favorecimento à prostituição. A prisão foi informada no domingo (19), por autoridades através da agência de notícias Ansa.
Autoridades brasileiras investigavam a rede de tráfico e informaram ao governo italiano sobre a atuação de um grupo com sede em Fortaleza, no Ceará, que traficava mulheres para obrigá-las a se prostituir.
No Brasil, foram emitidos mandados contra 13 pessoas. Na Itália, esses mandados foram cumpridos pelas equipes de polícia de Brescia, Milão e Gorizia.
O grupo agia desde 2010 e levou para a Europa mais de 150 mulheres nesse período, segundo as investigação. As informações foram divulgadas pelo Fantástico.
A dançarina baiana, Carla Sueli Silva Freitas, conhecida como Carla Minhoca, Dayana Paula Ribeiro da Silva – conhecida como Paloma, e Emanuella Andrade Bernardo. Carla, Dayana e Emanuella ainda não foram extraditadas ao Brasil.
Também foram presos os eslovenos Vito Camerník e Tíne Mótoh, e três italianos – Marco Paolo Villa, Flávio Frúgis e Pasquale Ferrante.
Cada programa custava 200 euros (cerca de R$ 620) e a quadrilha ficava com metade desse dinheiro. Explorando 20 brasileiras, eles podiam ganhar 10 mil euros por dia (cerca de R$ 65 mil).