A vitória de Jair Bolsonaro como presidente já demonstra alguns problemas para a Globo. Mas como assim? O presidente do Brasil venceu as eleições com pautas conservadoras e com uma ferrenha crítica contra a emissora. Desde que houve a confirmação de sua vitória nas urnas, por exemplo, Bolsonaro tem dado privilégios a canais como SBT e Record TV.
O programa de Fernanda Lima foi alvo de críticas nas redes sociais. Agora outra atração – que é totalmente contra o conservadorismo – já demonstra os seus prejuízos. Trata-se do ‘BBB 19’. Isso porque a décima nova edição do ‘Big Brother Brasil’ não fechou suas seis cotas de patrocínio.
Com onda de conservadorismo, Globo não consegue todas as cotas de patrocínio do Big Brother Brasil
Nesse ano, pela primeira vez em dezenove edições, o BBB não fechou (pelo menos por enquanto) as suas seis cotas de patrocinadores. O Big Brother Brasil é o principal produto de entretenimento no quesito faturamento da Globo. Além da audiência na televisão, o reality show comandado pelo jornalista Tiago Leifert tem grande apelo nas redes sociais.
Mesmo assim, a Globo não encontrou seis empresas dispostas a associarem suas marcas com o programa de confinamento. De acordo com o jornalista Fabrício Falcheti, apenas quatro empresas haviam fechado o patrocínio com o BBB até o final do ano.
BBB não consegue patrocinadores às vésperas de estreia
A estreia do programa está marcada para o dia 15 de janeiro. Ainda assim, só quatro de seis patrocinadores fecharam com a Rede Globo de Televisão. Já estão acertadas Cerveja Itaipava, Johnson & Johnson, Burger King e Faculdades Anhanguera.
No ano passado, as marcas que ofereceram o “BBB18” foram Guaraná Antarctica, Sadia, Cerveja Itaipava, Nestlé, PagSeguro e Walmart. Ou seja, houve uma grande mudança entre as empresas interessadas em promover suas marcas dentro do Big Brother Brasil. Em 2019, cada cota de patrocínio custará R$ 38 milhões, um aumento de R$ 3 milhões, quando comparado a 2018.