Um levantamento realizado pela Price Survey, empresa especializada em pesquisa de mercado, identificou que vários cursos no Brasil tiveram queda significativa de valor de mensalidade no último ano, com cursos de tecnólogo chegando a quase 470% de redução.
Parceira da Price Survey, a Cogna, o maior conglomerado educacional do mundo, que tem entre suas subsidiárias a Universidade Anhanguera, reduziu drasticamente os preços dos cursos nos últimos anos. Em três anos, o valor de um curso de tecnólogo, como o de Empreendedorismo, com média salarial de R$ 4.700, por exemplo, caiu de R$ 400 para R$ 159 mensais.
“Essa redução mostra que agora é um momento interessante para o retorno aos estudos, especialmente para quem não dispunha de condições financeiras. Pensando em auxiliar os estudantes e instituições de ensino a entender um pouco mais sobre como está funcionando esse processo atualmente, fizemos o levantamento de dados através da tecnologia de pesquisa de preço utilizada nos processos da empresa. Como a Price já tem toda uma plataforma e metodologia para pesquisas de preços, com milhares de consultas já realizadas no mercado, foi possível buscar um panorama sobre como está o mercado de ensino no Brasil”, diz Maycon Andrade, CEO e founder da startup mineira.
Na pesquisa da Price Survey, com base na apuração de dados realizada por robôs rastreadores de rede (crawlers), também se avaliaram três cursos de graduação e pós-graduação dos mais procurados pelos estudantes, fosse na modalidade presencial, fosse na Educação a Distância (EaD), que foram: Direito, Ciências de Dados e Administração. Levantaram-se os valores mensais cobrados pelas instituições de ensino superior, dos mais baixos aos mais altos. O valor mais barato destes cursos no modelo EaD ficou em uma parcela mensal de R$ 143, com duração de seis meses, enquanto no presencial se notou que a mensalidade estava no valor mais barato de R$ 218,70, num total de 60 meses de estudo.
“Cerca de 91% dos alunos de ensino médio no Brasil têm interesse em cursar o ensino superior, mas apenas 18% dos jovens estão matriculados para cursar alguma graduação”, aponta o CEO, citando dados de 2021 disponibilizados em uma pesquisa do Serviço Social da Indústria (SESI), do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) e do Instituto Secretaria de Modalidades Especializadas de Educação (SEMESP).
Atualmente, existem mais de 8 milhões de alunos matriculados em mais de 35 mil cursos espalhados pelo país, em mais de 2 mil instituições, seja na modalidade presencial, seja no ensino a distância ou no modelo híbrido. Os dados são do Ministério da Educação. Ainda conforme a pasta, a edição do primeiro semestre de 2022 do Sistema de Seleção Unificada (SiSU) ofertou 221.790 vagas para 6.146 cursos de graduação, em 125 instituições públicas de ensino superior; já a do segundo semestre ofertou 65.932 vagas para ingresso em 2.043 cursos de 73 instituições.
Para mais informações sobre preços e pesquisas, acesse https://www.pricesurvey.io/