Neste sábado (21), às 14h30, o Univerciência mostra uma análise das ciclovias de Fortaleza e uma pesquisa que utiliza enzimas da casca de jaca em detergentes. O programa também traz o descobrimento de uma nova espécie de peixe e um antisséptico natural produzido para evitar inflamações nas mamas de vacas. Sempre aos sábados, o Univerciência é exibido também em horário alternativo às segundas-feiras, às 20h30.
O número de bicicletas em Fortaleza aumentou nos últimos anos em função do incentivo do uso do equipamento como alternativa de mobilidade urbana. Com este avanço, uma pesquisa desenvolvida na Universidade Federal do Ceará (UFC) analisou a disposição das ciclovias na cidade, observando como está sendo distribuída e quais os bairros estão sendo atendidos. Apesar de ter uma malha extensa de ciclovias, a distribuição na cidade é desigual e bairros turísticos apresentam melhor qualidade de infraestrutura, diferentemente dos periféricos, onde se concentra a maior parte da população.
Pesquisadores da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) observaram que enzimas produzidas por fungos na casca da jaca poderiam ser úteis para aumentar a qualidade de detergentes. O objetivo da experiência foi baratear e melhorar a eficiência dos produtos comerciais, tendo em vista o alto custo de produção desse componente. Após a realização do processo para a extração do fungo, foi feita a separação para avaliação das enzimas que melhor se comportaram em cada marca utilizada, além de testes para observação do funcionamento dos detergentes modificados.
Uma nova espécie de peixe chamou atenção de um pesquisador da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). O Peixe Sazonal, como é conhecido, tem como característica viver conforme a chuva, em poças ou em pequenas lagoas. O pesquisador revela como é feito o registro dessa nova espécie, através da observação e comparação com outros.
Na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), pesquisadores desenvolveram um antisséptico à base de eucalipto para ser experimentado em animais, principalmente bovinos e caprinos. A ideia surgiu com o objetivo de proteger as mamas das vacas, expostas às bactérias após a retirada do leite. Segundo os cientistas, o extrato pirolenhoso se tornou um aliado eficiente e muito mais barato na prevenção de doenças como a mastite, que causa inflamação na parte mamária do animal.