A criação de um “escritório de negócios” em Jerusalém pelo presidente Bolsonaro (PSL) não agradou o grupo terrorista palestino Hamas, que controla a Faixa de Gaza.
Os terroristas emitiram uma nota oficial, exigindo que o Brasil volte atrás de sua decisão, pois os laços do Brasil com os países árabes estariam ameaçados pela postura.
“Em particular, o Hamas denuncia a visita do presidente brasileiro à Cidade Sagrada de Jerusalém acompanhada do primeiro-ministro de Israel. O Hamas também condena os planos de abertura de um escritório de negócios do Brasil em Jerusalém.”, diz o texto.
Especialistas temem que, além de uma retaliação comercial, já que o Brasil é um dos maiores exportadores de carnes para os países árabes, nosso país sofra também as consequências do terrorismo.
Pacífico, o Brasil sempre atuou com cautela na relação com Israel e o Estado Palestino, adotando diálogos apaziguadores. Agora, os atos recentes do presidente Bolsonaro, levam o Brasil ao centro da disputa territorial, que já matou milhares de pessoas nas últimas décadas.
Teme-se que hajam retaliações em forma de atentados no Brasil, que não possui um histórico de ser alvo de terrorismo, por sua postura diplomática adotada até o início desse novo governo.
Teólogos estão se posicionando contra essa aproximação entre o governo e o Estado de Israel, por considerarem faltar contexto bíblico e diplomático para tal atitude. Mas parte dos evangélicos segue irredutível. Resta saber que fim dará tais medidas adotadas.
Espera-se que o povo brasileiro não entre na rota do terrorismo árabe, a exemplo dos EUA, que ao contrário do Brasil, possui estrutura eficiente para combatê-lo.