Um gerente do Itaú em Nova Serrana, a 150 quilômeros de Belo Horizonte, viveu quase 15 horas de pânico ao ser sequestrado e ter explosivos amarrados no corpo por uma quadrilha especializada em assalto a bancos, tipo de crime que vem dando dor de cabeça à polícia mineira.
A história que começou na noite de quarta-feira terminou na manhã desta quinta (25), quando Fábio Eduardo foi abandonado pelos criminosos. O grupo fugiu sem levar o dinheiro do cofre.
A quadrilha abortou o assalto e libertou o refém ao constatar que a Polícia Militar e a Civil já sabiam do sequestro do refém. Os explosivos foram retirados das costas e barriga da vítima pelo Batalhão de Operações Especiais da PM de Belo Horizonte. A tarefa agora dos investigadores é encontrar os bandidos. Segundo Fábio, o grupo é formado por oito homens.
Fábio contou que foi sequestrado, por volta das 18h30, no trajeto do serviço para casa. Ele mora na cidade vizinha de Divinópolis. Foi levado para um rancho na área rural dentro de um Fox escuro. Assim que o dia amanheceu, explosivos foram fixados com fitas adesivas em seu corpo. Ouviu aemaças de que os materiais seriam detonados se ele não abrisse o cofre da agência.
A vítima foi obrigada a dirigir o próprio carro da área rural até o banco. Ao lado, um dos bandidos. Em outro veículo, alguns criminosos.
Assim que os dois carros chegaram à agência, os bandidos desconfiaram que a polícia já estava de prontidão e decidiram fugir, abandonando Fábio. Os explosivos foram retirados do corpo dele por volta das 11h.