Hoje em dia é comum encontrarmos um ou mais conhecidos que revelam estar sofrendo de artrite ou de uma de suas muitas variações. As pessoas em geral se esquecem de que este é um mal praticamente transmitido por gerações e que, dependendo do histórico familiar, a probabilidade de se ter este distúrbio mais cedo ou mais tarde é praticamente infalível.
Tudo é uma questão de se ter a informação correta. Por isso vamos usar este artigo para desmistificar alguns itens que correm por aí (inclusive na Internet) sobre o assunto. Antes de mais nada: esta não é uma característica de pessoas idosas. Os mais jovens, se tiverem tendências herdadas da família, também estão suscetíveis a sofrer deste mal.
No Brasil empresas como a Vincere Musculação e Fisioterapia ajudam a prolongar a capacidade física dos pacientes e aumentar sua qualidade de vida. A longevidade do ser humano se torna algo mais saudável e resistente. Mas desde que o paciente tenha noção dos riscos que pode correr naturalmente. E um dos mais frequentes é justamente a artrite que, quando ataca, pode comprometer todo o seu estilo de vida.
Mas o que vem a ser exatamente? “Artrite” é um termo genérico frequentemente usado para se referir a qualquer distúrbio que afete as articulações. Os sintomas geralmente incluem dor e rigidez nas articulações e podem incluir também vermelhidão, calor, inchaço e diminuição da amplitude de movimento das articulações afetadas. Em alguns tipos de artrite, outros órgãos também são afetados e seu início pode ser gradual ou repentino.
Existem mais de 100 tipos de artrite. As formas mais comuns são osteoartrite (doença articular degenerativa) e artrite reumatoide. A primeira geralmente ocorre com a idade e afeta os olhos dos joelhos e quadris. A segunda é um distúrbio autoimune que geralmente afeta as mãos e os pés. Outros tipos incluem gota, lúpus, fibromialgia e artrite séptica, todos tipos de doença reumática.
O tratamento pode incluir descansar a articulação e alternar entre a aplicação de gelo e calor. Perda de peso e exercícios também podem ser úteis. Os medicamentos recomendados podem depender da forma de artrite e incluem analgésicos como ibuprofeno e paracetamol (acetaminofeno). Em alguns casos uma medida como a substituição da articulação pode ser útil.
A osteoartrite afeta mais de 3.8% das pessoas, enquanto a artrite reumatoide afeta cerca de 0.24%. A gota afeta cerca de 1 a 2% da população ocidental em algum momento de suas vidas. Na Austrália, por exemplo, cerca de 15% das pessoas são afetadas por artrite, enquanto nos Estados Unidos mais de 20% têm algum tipo desse problema. Em geral, a doença se torna mais comum com a idade e é uma razão comum pela qual as pessoas faltam ao trabalho, resultando em uma diminuição significativa da qualidade de vida.
A dor, que pode variar em gravidade, é um sintoma comum em praticamente todos os tipos. Distúrbios artríticos como lúpus e artrite reumatoide podem afetar outros órgãos do corpo, levando a uma variedade de sintomas. Destes, podem incluir os seguintes:
- Incapacidade de usar a mão ou andar
- Rigidez em uma ou mais articulações
- Erupção ou coceira
- Mal-estar e fadiga
- Perda de peso
- Dormir mal
- Dores em geral e dores musculares
- Dificuldade em mover a articulação
“É comum na artrite avançada ocorrerem alterações secundárias significativas”, explica a doutora Keize Mortarelli Santos, fsioterapeuta da Vincere de Moema, São Paulo. “Por exemplo, sintomas artríticos podem dificultar a movimentação e/ou exercícios de uma pessoa, o que pode levar a efeitos secundários, como fraqueza muscular, perda de flexibilidade e diminuição da aptidão aeróbica”.
Os tipos de exercício que uma pessoa pode realizar para aliviar a dor associada à artrite do quadril incluem:
- Aeróbicos ou de resistência de baixo impacto: podem melhorar a aptidão geral de uma pessoa e a saúde do coração. Eles também podem ajudar uma pessoa a controlar seu peso.
- Exercícios de fortalecimento: Visam fortalecer os músculos para fornecer mais suporte, estabilidade e proteção às articulações.
- Exercícios de amplitude de movimento (ADM) e alongamento: Visam melhorar a flexibilidade de uma pessoa, permitindo que mova suas articulações em uma amplitude maior.
- Yoga: Forma de treinamento de força que também visa amplitude de movimento e flexibilidade.
- Thai chi: Atividade que combina exercícios suaves com alongamento e atenção plena.
A artrite reumatoide (AR) é um distúrbio no qual o próprio sistema imunológico do corpo começa a atacar os tecidos do corpo. O ataque não é apenas direcionado à articulação, mas a muitas outras partes do corpo. Nela, a maioria dos danos ocorre no revestimento da articulação e na cartilagem, o que eventualmente resulta na erosão de dois ossos opostos.
A AR frequentemente afeta as articulações dos dedos, punhos, joelhos e cotovelos, é simétrica (aparece em ambos os lados do corpo) e pode levar a deformidades graves em poucos anos se não for tratada. Ocorre principalmente em pessoas com 20 anos ou mais. Em crianças, o distúrbio pode se apresentar com erupção cutânea, febre, dor, incapacidade e limitações nas atividades diárias.
“Com diagnóstico precoce e tratamento agressivo, muitos indivíduos podem ter uma qualidade de vida melhor do que se não fossem diagnosticados por muito tempo após o início da AR”, acrescenta a Dra. Keize Mortarelli Santos. Os fatores de risco com a associação mais forte para o desenvolvimento de artrite reumatoide são sexo feminino, história familiar de artrite reumatoide, idade, obesidade, lesão articular anterior por lesão e exposição à fumaça do tabaco.
Os seguintes tipos de exercício podem ajudar a aliviar a dor, rigidez articular e outros sintomas que a AR pode causar:
1. Alongamento
Ajuda a melhorar a flexibilidade, reduzir a rigidez e aumentar a amplitude de movimento. O alongamento diário é importante para aliviar os sintomas. A rotina de alongamento ideal será diferente para cada pessoa e dependerá de quais articulações são afetadas e quais sintomas ocorrem. No entanto, os alongamentos geralmente envolvem o movimento lento e suave das articulações dos joelhos, mãos e cotovelos. Alguns pacientes acham benéfico trabalhar com um fisioterapeuta que entenda de AR para aprender a maneira correta de realizar os alongamentos que atendam às suas necessidades pessoais.
2. Caminhada
Forma de exercício de baixo impacto que pode ajudar no condicionamento aeróbico, na saúde do coração e nas articulações e no humor. É essencial usar sapatos adequados e manter-se hidratado, mesmo que a caminhada não seja extenuante. Muitas vezes é sensato caminhar lentamente inicialmente e depois aumentar o ritmo quando possível. Uma pessoa pode querer iniciar uma rotina de caminhada em superfícies planas e uniformes antes de progredir para subidas, descidas ou superfícies irregulares.
3. Movimentos fluidos (tai chi e ioga)
Combinam respiração profunda, movimentos fluidos, posturas suaves e meditação. Aumentam a flexibilidade, o equilíbrio e a amplitude de movimento, além de reduzir o estresse. Um estudo de 2013 de participantes com AR que fizeram tai chi em grupo sugeriu que a atividade pode reduzir a ansiedade e a depressão, aumentando a automotivação e a autoestima.
4. Exercícios aquáticos
A água ajuda a suportar o peso corporal, minimizando a gravidade, o que significa que os exercícios na água não afetam fortemente as articulações. Natação, hidroginástica e outros exercícios suaves na água podem aumentar a flexibilidade, amplitude de movimento, força e condicionamento aeróbico. Eles também podem reduzir o estresse e a rigidez das articulações.
5. Ciclismo
Como a AR aumenta o risco de doenças cardiovasculares, é vital manter o coração o mais saudável possível. Andar de bicicleta pode ajudar a melhorar a função cardiovascular. Andar de bicicleta ergométrica pode ser uma maneira segura de movimentar as articulações e melhorar a aptidão cardiovascular. Um benefício de uma bicicleta ergométrica é que uma pessoa pode ser supervisionada enquanto anda. Uma pessoa também pode andar de bicicleta ao ar livre para obter ar fresco. Além de melhorar o condicionamento aeróbico, o ciclismo pode reduzir a rigidez, aumentar a amplitude de movimento e a força das pernas e aumentar a resistência.
7. Treinamento de força
O fortalecimento dos músculos ao redor das articulações afetadas pode ajudar a aumentar a força enquanto reduz a dor e outros sintomas da AR. Usar uma faixa de resistência é uma maneira de desafiar o corpo e construir músculos ao longo do tempo. Um fisioterapeuta que trabalha com pessoas com AR deve ser capaz de oferecer orientações sobre exercícios adequados.
8. Jardinagem
Trata-se de um exercício benéfico. As pessoas devem ser gentis com o corpo, trabalhar devagar e evitar sobrecarregar os músculos e as articulações. Um paciente pode evitar o excesso de esforço evitando dobrar e torcer de maneiras que podem agravar a parte inferior das costas. Um jardineiro deve certificar-se de dobrar adequadamente os quadris ao trabalhar no jardim.
Se sentir que esse é o seu problema, não espere mais: entre em contato com a Vincere e fale com um de seus fisioterapeutas. Não espere para se tornar mais uma baixa na guerra contra o desgate das articulações.