O coronel Marcos Oliveira, superintendente de Tecnologia Organizacional da SSP, explicou que o projeto ‘Vídeo-Polícia Expansão’ levou mais 200 pontos de imagem na área de atuação do CPRC.
O papel dos operadores dos Centros Integrados de Comunicação também foi abordado no encontro. Para o especialista, o fator humano é imprescindível para o bom resultado da ferramenta. “Tecnologia nenhuma funciona se não existir o envolvimento dos profissionais, pois são eles que cumprirão os processos e protocolos da ferramenta. É necessário uma integração para um bom resultado e, com ela, já conseguimos alcançar mais de 400”, lembrou o coronel.
Da primeira prisão durante o carnaval de 2019, um procurado que estava travestido de mulher, até sua chegada na micareta de feira, culminando no alcance de 33 foragidos da Justiça, o histórico do sistema foi detalhado para os pms das 1ª, 3ª, 23ª, 47ª, 50ª, 48ª e 82ª Companhias Independentes de Polícia Militar (CIPMs), Rondas Especiais (Rondesp Central) e CPRC Central.
“A tecnologia é um adicional ao nosso trabalho, veio para somar e precisamos conhecer bem seu funcionamento”, reafirma o coronel Antônio Magalhães, do comandante do CPRC Central.
Projeto Vídeo-Polícia
Além de ampliação na capital e chegada nas cidades da Região Metropolitana de Salvador, a ferramenta será levada para municípios de diferentes regiões no Estado. Instaladas em pontos de grande circulação, ainda em fase de teste, a tecnologia contribui na captura de cerca de 160 capturas de homens e mulheres com mandados de prisão.
O projeto conta com mais de 1500 câmeras já instaladas, mas prevê a implementação de um total de mais 4 mil pontos, em 78 cidades. A tecnologia representa um investimento de mais de R$ 665 milhões.