A convite da Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD), da Expertise France, e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), a secretária da Saúde da Bahia, Roberta Santana, está em missão internacional na capital francesa desde a segunda-feira (3), a fim de conhecer e estudar políticas públicas voltadas para o envelhecimento e a autonomia dos idosos, além de explorar experiências inovadoras em cuidados prolongados. Apenas três estados brasileiros foram convidados.
A missão inclui reuniões no Ministério da Saúde e Prevenção da França, no Fundo Nacional de Solidariedade para Autossuficiência (CNSA), na Federação ADMR (Assistência Domiciliar em Áreas Rurais) e na Agência Francesa de Treinamento Profissionalizante para Adultos (AFPA). Um dos encontros foi com a ministra delegada para Idosos e Pessoas com Deficiência, Fadila Khattabi, na sede do Ministério da Saúde e Prevenção da França.
“Estamos aqui para observar, aprender e levar para a Bahia experiências e políticas que possam ser adaptadas e implementadas em nosso estado, com o intuito de melhorar a qualidade de vida dos nossos idosos. A França é um exemplo em muitas áreas relacionadas ao envelhecimento saudável e cuidados prolongados, e estamos muito interessados em entender como essas políticas podem ser aplicadas em nosso contexto”, afirma a secretária.
Há diferentes maneiras de financiar, regulamentar e fornecer assistência, e elas dependem dos contextos nacionais de proteção social. Enquanto alguns modelos, como o inglês, se baseiam na criação de garantias mínimas, o modelo francês se destaca pela forte presença do Estado e dos serviços públicos universais no sistema. Um dos principais elementos do sistema francês é a coordenação entre as políticas públicas para o envelhecimento ativo e o atendimento à dependência, como consequência de doenças crônicas e/ou deficiências.
Durante a missão, a secretária também participará de seminários e workshops sobre as melhores práticas em políticas públicas de saúde voltadas para idosos, com o objetivo de trocar conhecimentos e experiências com profissionais de saúde franceses e de outros países.
Fonte: Ascom/Sesab