Oncologia
Levantamento feito pela InterPlayers, o hub de negócios da saúde e bem-estar, mostra que houve aumento médio de 30% na venda de medicamentos oncológicos no período de fevereiro/2021 a janeiro/2022 em comparação com os 12 meses imediatamente anteriores. O estado que mais contribuiu para esse aumento desse tipo de medicamento foi Distrito Federal, com aumento de 160% na variação móvel (12 meses), seguido do Espírito Santo (131%) e Rio Grande do Sul (19%). Na contramão, Ceará foi a Unidade da Federação com maior contribuição negativa (-15%), seguido de São Paulo (-2%).
Levantamento feito pela InterPlayers, o hub de negócios da saúde e bem-estar, mostra que, de fevereiro/2021 a janeiro/2022, a venda de medicamentos oncológicos no Brasil cresceu, em média, 30% na comparação com os 12 meses imediatamente anteriores, ou seja, fevereiro/2020 a janeiro/2021. Considerando apenas janeiro de 2022 ante janeiro de 2021, o avanço registrado foi de 25%, em média.
Ainda de acordo com a pequisa da InterPlayers, baseada em números de seu próprio banco de dados, o estado que apresentou a maior contribuição positiva para as vendas desse tipo de produto foi Distrito Federal, com aumento de 160% na variação móvel (12 meses), seguido do Espírito Santo (131%), Rio de Janeiro (31%) e Rio Grande do Sul (19%). No sentido oposto, Ceará foi a Unidade da Federação que mais contribuiu negativamente (-15%) na procura por este tipo de medicamento, seguido do São Paulo (-2%) (ver tabela abaixo).
A alta da procura por medicamentos oncológicos parece preocupante à primeira vista, mas o fenômeno pode ser mais um daqueles relacionados às restrições causadas pela pandemia de covid-19. Durante a primeira onda de contaminação, iniciada em 2020, clínicas e hospitais públicos e privados tiveram de cancelar consultas e internações eletivas por causa da necessidade de atender os pacientes que contraíram o coronavírus. Esse fator pode ter sido responsável por distorcer o resultado.
Diversos fatores influenciam esse resultado, sendo um deles a diminuição dos casos e mortes em virtude da Covid-19. “Principalmente em 2020 as pessoas ficaram mais tempo trancadas dentro de casa por causa da pandemia e, além de as clínicas e os hospitais adiarem certos atendimentos, muita gente deixou para ir ao médico somente quando se sentiu segura para sair. Isso aconteceu conforme a vacinação foi avançando, resultando em maior demanda por esse tipo de medicamento nos últimos 12 meses”, comenta Ilo Souza, Gerente de Inteligência Comercial, da InterPlayers.
De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca), publicados em junho do ano passado, em 2020, 309.750 homens brasileiros foram diagnosticados com algum tipo de câncer. Desse total, 65.840 apresentaram câncer de próstata. Entre as mulheres, o número de novos casos em 2020 foi de 316.280, sendo o de mama o mais comum, com 66.280 novos diagnósticos.
Venda de medicamentos oncológicos
Brasil (média)
Crescimento comparando janeiro/21 com janeiro/22 (YTD: Acumulado do ano até no mês corrente): 25%
Crescimento nos últimos 12 meses, comparado ao mesmo período no ano anterior (VARIAÇÃO MOVEL): 30%
Estados que apresentaram maiores contribuições para aumentos e maiores recuos*:
UF |
VAR YTD |
VAR MOV |
DF |
189% |
160% |
ES |
64% |
131% |
RS |
7% |
19% |
RJ |
11% |
31% |
SP |
-4% |
-2% |
CE |
-33% |
-15% |
*Classificação em ordem de contribuição (positiva ou negativa)
Fonte: InterPlayers
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