A implantação do BRT (Bus Rapid Transit), a requalificação da bacia do Mané Dendê, no Subúrbio Ferroviário, e as obras do Canal do Trobogy, que passam por dificuldades no andamento, são alguns dos projetos e ações voltadas para Salvador que deverão ser agilizadas com o governo presidido por Michel Temer a partir desta quinta-feira (12). É o que pensa o prefeito ACM Neto, que realizou hoje (12) coletiva de imprensa, no Palácio Thomé de Souza, para falar sobre as expectativas quanto à nova gestão federal.
“O presidente Michel Temer conhece as pautas da nossa cidade desde que assumiu a coordenação política do governo, em 2015. Durante esse período, ele se aprofundou no conhecimento das principais demandas de Salvador junto ao governo federal”, salientou ACM Neto, que comandou a coletiva ao lado da vice-prefeita Célia Sacramento.
O prefeito complementou ainda que a nova gestão federal possibilitará uma relação mais fluida e de parceria efetiva com a Prefeitura, ao contrário do governo anterior, que dificultou e até mesmo deixou de honrar compromissos firmados antes do processo de impeachment da então presidente Dilma Rousseff. “O relacionamento a partir de agora será de portas abertas não apenas com o presidente da República, mas também com seus ministros e com os dirigentes mais importantes em Brasília”.
ACM Neto também ponderou quanto à atuação do governo diante deste momento de profunda crise política e econômica, que tem atingido duramente a população. Ele acredita que “as coisas não se resolvem da noite para o dia” e que é preciso primeiro que a nova equipe conheça bem a situação atual para depois conseguir atender as demandas dos municípios. Além disso, os limites impostos pela legislação eleitoral devido às eleições municipais também vão restringir ações como celebração de contratos de convênios e financiamentos. “Por isso vamos preparar tudo para que os contratos possam ser firmados logo após o processo eleitoral”.
O prefeito ainda falou sobre o relacionamento com o governo estadual. “Queremos ser facilitadores das coisas da Bahia. Não é justo que o estado pague por qualquer divergência político-partidária”, finalizou.