Há que se considerar vários elementos de risco quando se fala em uma gravidez tardia. Baixo peso do feto, prematuridade, diabetes gestacional, cromossomopatias (ou seja, as alterações dos cromossomos, que podem causar defeitos congênitos) e pré-eclâmpsia são alguns deles. Além disso, é preciso ter em mente que a decisão de começar uma família após os 40 anos vem acompanhada de um grande número de oportunidades, mas também de desafios.
E conforme observou a Famivita em seu mais recente estudo, 70% das brasileiras acham mais difícil ser mãe após os 40 anos. Principalmente as mulheres dos 25 aos 29 anos, com 74% das participantes, e as dos 30 aos 34 anos, com 73% delas. Já entre os homens, 38% acreditam que não é mais difícil para a mulher ser mãe após os 40 anos.
O Distrito Federal é o estado em que mais mulheres acham difícil ser mãe após os 40 anos, com 81% das entrevistadas. Em Minas Gerais e no Espírito Santo, 74% e 73%, respectivamente, acreditam ser mais difícil. Em São Paulo e no Rio de Janeiro, 70% e 68%, respectivamente, confirmaram o fato. E Santa Catarina é um dos estados em que mais mulheres acham difícil ser mãe após os 40 anos, com 64% das participantes.
Ainda, nosso estudo demonstrou que somente 26% das brasileiras conseguem se imaginar tendo filhos após os 40 anos. Porém, entre as mulheres dos 40 aos 44 anos, 69% delas conseguem imaginar ter filhos nesta idade. Ainda, entre as mulheres dos 35 aos 39 anos, 45% das entrevistadas relataram que imaginam ter filhos após os 40 anos.
Para as mulheres que desejam engravidar após os 40 anos, hoje existe um verdadeiro “arsenal” que pode facilitar uma gestação. São ferramentas capazes de auxiliar realmente a fertilidade do casal, a exemplo de vitaminas, gel específico para engravidar, testes de ovulação e teste de fertilidade masculina, entre outros itens úteis para aumentar a segurança da reprodução.