O vereador de Salvador, Emerson Penalva (Podemos) indicou ao Governo do Estado a implantação do Programa de Agentes Comunitários da Educação, semelhante ao de Agentes Comunitários de Saúde. O projeto idealizado pelo edil tem o intuito de estreitar laços entre as famílias dos estudantes e o ambiente escolar.
“A atuação dos agentes comunitários da educação será de fundamental importância no momento atual da pandemia, promovendo a aproximação entre família, escola e comunidade. Os agentes devem realizar ações que possibilitem a participação dos familiares no ambiente escolar e seu envolvimento na rotina estudantil, contribuindo desta forma com o aprendizado pedagógico”, explicou Penalva.
Para o edil, a implantação deste projeto fortalece a educação, sobretudo no momento de crise sanitária que vive o Brasil e o mundo por conta da pandemia de Covid-19. Com a retomada de aulas em modelo híbrido – aulas presenciais e remotas – os agentes estaduais de educação devem percorrer escolas e casas de alunos para levantar informações sobre o dia a dia das famílias e sua relação com o colégio.
“Os agentes, que serão previamente selecionados em processo público e capacitados, farão visitas a pais de alunos com faltas, tomarão conhecimento sobre situações em que os alunos passam por atividades degradantes, além de realizar um levantamento da necessidade de novas vagas para atendimento à população em idade etária por ano de ensino, principalmente do ensino fundamental”, aponta o edil soteropolitano.
Penalva sugere ainda que o município poderá realizar convênios com o Ministério da Educação, no âmbito do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e da valorização dos profissionais da educação (Fundeb), bem como a supervisão do programa ficaria a cargo da Secretaria Estadual de Educação.
“O projeto cria um ambiente mais humanizado e individualizado para os alunos, visto que cria uma proximidade do ambiente escolar com o ambiente familiar, sendo assim, cada aluno poderá ser tratado de uma maneira mais atenciosa pela comunidade escolar, coordenadores e corpo docente”, conclui Penalva.