Na última semana, o podcast Future Hacker entrevistou uma ativista Ucraniana que comentou sobre a sua percepção da guerra e como seus conterrâneos estão tentando sobreviver. Em 24 de fevereiro, a Rússia começou uma invasão militar em larga escala contra a Ucrânia, um de seus países vizinhos a sudoeste, marcando uma escalada acentuada para um conflito que teve início há alguns anos atrás.
As perguntas foram trazidas pelos 92 membros do Future Hacker, que são os CEOs e Decision-Makers das maiores empresas do mundo. A ativista Ucraniana nasceu no oeste da Ucrânia e hoje está trabalhando em uma empresa de desenvolvimento de música ucraniana, onde sua principal função é de construir relacionamento comercial. “Todas as piores ações militares estão se desenrolando no leste e no centro da Ucrânia. Temos hoje um perigo real, que é o submarino Russo com você, que pode estar preparando algum ataque na infraestrutura da cidade para o exército Russo”, explica.
Segundo ela,todos estão tentando se ajudar entre si para o fim da guerra. ” Pessoas estão levando alimentos para lugares de difícil acesso, pessoas consertam nossos carros e os entrega para que possamos usá-los para nosso próprio negócio, então todos estão tentando fazer algo de útil. Todo mundo apenas ajudando uns aos outros porque estamos lutando para o fim dessa guerra”, argumenta a ativista Ucraniana.
Para finalizar, a ativista reconhece que nem todos os cidadãos russos são a favor da guerra, mas que eles estão privados de informações. “Há muitos russos que são contra a guerra e eles têm famílias fora da Rússia, mas estão apenas recebendo informações selecionadas pelo governo. Os canais de notícias na Rússia que realmente compartilhavam informações reais e confiáveis foram bloqueados, eles estão tentando fazer uma bolha em torno dos Russos e eles não recebem nenhuma informação de fora”, finaliza.
Sobre o Future Hacker
O programa Future Hacker é um convite para embarcarmos numa viagem para o futuro, explorando novos caminhos, novas descobertas, novos pensamentos e debates que deverão tornar-se realidade em 10, 20 e 30 anos. Renomados profissionais nacionais e internacionais irão discorrer sobre temas como singularidade, experiências imersivas, inteligência artificial, energia limpa, economia circular, medicina genômica, futuro da educação , Silicon Humanism, cryptoeconomy e diversos temas relacionados.